27/02/2016 13:54
O PT propõe volta da política econômica de Lula. O partido pede a redução dos juros, o aumento do gasto público(??) e o uso das reservas cambiais para financiar obras. E o desgoverno segue firme.
O PT atacou o ajuste fiscal do governo Dilma e propôs nesta sexta-feira (26) um ”plano nacional de emergência” para mudar a política econômica. O texto, aprovado pelo diretório nacional do partido, pede a redução dos juros, o aumento dos gastos públicos e o uso das reservas cambiais para financiar obras.
Os petistas também defenderam um ajuste de 20% no Bolsa Família e a elevação de impostos sobre os mais ricos. ”A lógica das propostas é retornar o núcleo da política econômica do governo Lula”, resumiu o presidente do partido, Rui Falcão.
O programa petista faz duras criticas à política econômica após a reeleição da presidente Dilma Rousseff , em 2014. O texto diz respeito aos interesses das camadas populares”.
Para taxar os mais ricos, o PT propôs o aumento dos impostos sobre heranças e grandes fortunas, a tributação de lucros e dividendos e a cobrança de IPVA sobre iates e aviões. Numa rara concordância com o governo, o partido também defendeu a recriação da CPMF.
Nos debates internos, houve críticas ao ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que substituiu Joaquim Levy em dezembro do ano passado.
Mal Estar
Os petistas se queixaram da possível ausência de Dilma no aniversário de 36 anos do partido, no neste sábado. Ela está no Chile e até o momento não havia confirmado presença na festa que possivelmente será bancada com dinheiro da Petrobras.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) após reclamar das mudanças na lei sobre o pré-sal, aprovadas no Senado na última quarta-feira (24) salientou: ”A Dilma está se distanciando do PT. É um movimento consciente”, afirmou o senador. A direção do PT tentou contemporizar. Falcão ainda pediu moderação às críticas ao Planalto.
O mistro Jaques Wagner (Casa Civil) disse que a posição de Dilma sobre o pré-sal nunca mudou e que o governo vai trabalhar para que a exclusividade da Petrobras seja mantida na Câmara.
Em outra resolução, o PT apontou ”ameaça à legalidade democrática” na Operação Lava Jato. O texto protesta contra ”delações sem prova, vazamentos seletivos e investigações unilaterais”.
Ainda no documento, defendem que Lula sofrendo uma perseguição ”vil e asquerosa” para barra-lo numa eventual disputa em 2018. Houve críticas também ao partido da oposição, PSDB, pela retomada da ação no TSE pedindo a cassação da atual governo.
Em reunião fechada, Jaques Wagner disse ainda que há um ”movimento golpista” contra Dilma.
Ele tem certa razão em tal afirmação de um ”movimento golpista”, talvez tenha se referido ao próprio partido, quando que opondo à suas ações criminosas contra o povo brasileiro, diante do mar de corrupção do partido em questão e agora propondo o tal ”Plano Emergencial” com outras medidas tão esdruxulas como as que tem sido definidas até então.
Da Redação com informações do Folhapress