O vetor de propina da Petrobras

21/03/2016 12:02

O operador de propinas do mega esquema petista com demais integrantes do Governo Dilma e Lula na Petrobras, Raul Schmidt Felippe Jr. estava foragido e foi preso em Lisboa.

A Policia Judiciária portuguesa prendeu em Lisboa Raul Schmidt Felippe Junior a pedido da Justiça federal brasileira, na 25ª fase da operação Lava Jato. Ele tem dupla nacionalidade e é procurado pelas autoridades de Brasília, que emitiram uma carta rogatória com vista à sua detenção. Estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida a ordem de prisão. Seu nome havia sido incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro do ano passado.

Ele de estar envolvido em pagamentos de propina a ex-diretores da Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Raul Schmidt vivia em Londres, onde tinha uma galeria de arte, mas se mudou para Lisboa no início da operação, onde mora num apartamento avaliado em três milhões de euros, registrado em uma offshore da Nova Zelândia.

Raul Schmidt Felippe Junior ficará detido em Lisboa, enquanto as autoridades brasileira providenciam seu pedido de extradição.

Schimidt é alvo da 10ª fase da operação e é tido como sócio de Jorge Luiz Zelada, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, no Paraná. As investigações também apontam que ele é suspeito de envolvimento em pagamentos de propinas à Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró. Os dois últimos também estão presos no Paraná.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão envolvendo o investigado, mas os locais não foram informados pelo MPF. O nome de Raul Schmidt já tinha sido incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro do ano passado.

Além de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas, Schimidt aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal, de acordo com o MPF.

 

Da Redação