17/07/2018 14:27
As eleições presidenciais do Brasil podem repetir o episódio do francês Macron, elegendo o 2º mais votado no 1º turno, devido a alta rejeição de líderes no cenário atual
O cruzamento de pesquisas de intenção de votos para presidente, em outubro, mostra que a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) ou mesmo do inelegível Lula (PT) para presidente não os coloca com a mão na faixa. Com altos índices de rejeição, superiores à metade dos votos válidos, o mais provável é que se reproduza no Brasil o fenômeno das eleições presidenciais da França, onde o candidato que ficou em 2º lugar no primeiro turno acabou eleito presidente com votação consagradora.
Como na França, no Brasil o 2º mais votado no primeiro turno tem tudo para unir eleitores e derrotar no segundo turno o adversário rejeitado.
Com rejeição muito elevada, a ultradireitista Marine Le Pen foi derrotada pelos franceses simpáticos à esquerda até a centro-direita.
Emmanuel Macron chegou ao segundo turno contra Le Pen com 23% do votos. Foi eleito com apoio consagrador de 65% dos eleitores.
Levantamento do Paraná Pesquisas indica que ao menos 49,6% não votam em Bolsonaro, e 61,2% não votariam em candidato de Lula.
Da Redação com informações do Cláudio Humberto