Mercado Futuro – Commodities instáveis com influência climática e política

Incertezas climáticas – período de estiagem –  faz soja perder força enquanto o milho e trigo tem ascensão na Bolsa de Chicago por tensão no Mar Negro. Especialistas estão apostando na queda das duas principais commodities.

23/05/2023 08:47

Possível seca americana assustou investidores

Imagem ilustrativa.

As principais commodities agrícolas fecharam com movimentos distintos nos contratos dos principais grãos na bolsa de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures) nesta terça-feira (23).

Na manhã desta terça-feira (23), o temor sobre um possível seca nos Estados Unidos fez com que os contratos da soja e do milho caíssem na CBOT, com esse risco não se confirmando, após os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicarem que o plantio das duas culturas avança de forma acelerada, com clima favorável.

Dessa forma, a tendência para a soja e o milho é de queda.

No entanto, de acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado, o milho e o trigo fecharam com alta nesta terça em função das tensões no Mar Negro, com a Ucrânia acusando a Rússia de impedir operação de porto no acordo de grãos.

Além disso, analistas do Wheat Quality Council (Conselho de Qualidade do Trigo) apontam para uma queda na produtividade do trigo norte-americano, principalmente em áreas do sul do Kansas e norte de Oklahoma, com projeções que apontam para uma queda expressiva de 26,7% no rendimento médio em relação ao ano passado.

Confira o fechamento das principais commodities agrícolas:

Trigo 
O cereal terminou o dia na CBOT com alta de 2,63%, aos US$ 6,22.

Milho
milho com contrato para junho na CBOT também registrou alta de 1,13%, aos US$ 5,77.

Soja
O contrato de soja com vencimento para junho em Chicago fechou com queda de 1,39%, aos US$ 13,22

Açúcar
açúcar, negociado na ICE Futures, fechou com queda de 0,69%, aos US$ 0,25.

Café
O contrato futuro de café para junho na ICE Futures terminou com queda de 0,92%, aos US$ 1,87.

 

 

 

 

 

Por Pasquale Augusto/Moneytime

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