A mais recente pesquisa para o pleito municipal que se avizinha, apontou crescimento do Casa Civil, Fábio Garcia. Escreve Halisson Lasmar.
09/08/2023 14:23
“Não se assustem se as próximas pesquisas vierem mostrando evoluções maiores”
As pesquisas divulgadas ontem e a repercussão da saída do Presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, pleiteando também a indicação à candidatura de Prefeito em Cuiabá, mudou semblantes diversos, calou apoios aventados, liberou um trabalho mais proeminente de Garcia e provocou um alinhamento no UB que todos apostavam que não aconteceria: sangue nos olhos goteja nos canais lacrimais da galera desde ontem.
A pontuação revelada nas preferencias, deram 6% pontos a mais para Garcia, (em duas semanas de atuação na Casa Civil, isso ja vai explodir na próxima, podem anotar), mostraram a manutenção dos 30% históricos de Abilio, 19% estagnados e em queda de Botelho, crescimento tímido de Ludio e um norte e motivo de reflexões para todos eles avaliando decisões de entrada ou saída do jogo.
Vejamos:
Abílio Brunini – mantém seu eleitorado, moldado a base do engajamento virtual e continua o mesmo, cria uma corda bamba parlamentar, seguindo os moldes de sua atuação na Câmara Municipal que lhe cassou o mandato. A diferença é que agora a casa é Federal e as medidas são mais rígidas ainda. A postura tem sido alvo de criticas e os quase 20% a mais, conquistados na sua eleição passada vem sendo divididos, com o PT Cuiabano e a parcela que lhe deu votos somente como protesto de Emanuel… se estagnar de vez, já era.
Eduardo Botelho – como Presidente da ALMT, ascendeu notoriedades, ganhou espaços importantes apoiando e dando sustentação as ações implementadas pelo Governo Mendes e é um parlamentar atuante, contudo, vai apostando alto, na crença e essa mudança e afastamento lhe garantiria uma eleição que seria provavelmente vitoriosa nas fileiras do União. Em outra agremiação, o buraco é bem mais embaixo….se virar alvo e brigar, pode perder mais que planeja ou avalia, no futuro parlamentar tranquilo e de liderança que conquistou.
Entre rebeliões anunciadas, declarações de apoios incondicionais e acompanhamento de sua saída, os tais, ficaram só no campo da pessoalidade e amizade, mais subir em palanques, trocar de partido e se virar contra o estado de forma oficial, ao que tudo indica, também já era. Sai solitário para ser coadjuvante num partido de outras estrelas firmadas e embarca num projeto que pode lhe devolver a AL, pós eleições, no plenário comum dos deputados mortais e ainda carregando as feridas, arranhões e até prováveis inimizades pós eleições. Todas as fichas no casino político podem levar a mesa a ganhar tudo. PERIGO que deveria ser avaliado com profundidade pelo Deputado para não gerar arrependimentos e decepções futuras..
Ludio Cabral – Se candidato mesmo ou quem for do PT, tem os 20%, talvez 25% se Lula vier 10 vezes e sua militância agarrar duro, não se esquecendo que PT em MT, Cuiabá e adjacências não leva nem com reza brava essa eleição. Isso serve só para fundo partidário aportar algum para tranquilizar a pelegada.
Não se assustem se as próximas pesquisas vierem mostrando evoluções maiores, que agora confirmado o candidato do Governo e de seu partido, os 81% de aprovação do governador, não começarem a ser incorporados as intenções para Garcia.
Os holofotes com as obras que pipocam sem parar, resultados que aparecem, presença efetiva de seu candidato nas aparições, decisões e planejamento do muito que está por vir e acontecer são uma bazuca contra os adversários, que agora já praticamente definidos, vão ter que arranjar outras realizações para justificar suas candidaturas. Palanque e fotos com Governo somente de seu candidato. É a lógica né? Briga insólita essa.
Lembrando meu estimado, querido e preferencial professor BASSIL : a lógica é a mais eficiente ferramenta para tomada de decisões, se não por ela, pode acreditar, vira sorte, risco e provável decepção.
A hora é de juízo e diálogo, segundo meu caro Adjaime, que é bem lembrado sempre.
Por Halisson Lasmar, jornalista, publicitário e analista político em Mato Grosso.