Opinião – Radical é o eleitor

O radicalismo inicia com a personalidade do eleitor. Ao eleito cabe representá-lo nas suas ideias, propostas e anseios. Escreve Gilberto Simões Pires.

13/09/2024 05:49

“Tudo que mais quero e exijo é liberdade e justiça”

Foto: ASISC/TSE

RADICAIS

Segundo informa a pesquisa Datafolha, sem mínima surpresa, o candidato liberal à prefeitura de São Paulo PABLO MARÇAL concentra 50% das intenções de voto dos eleitores que se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro. Da mesma forma, o candidato hiper comunista GUILHERME BOULOS concentra 45% da preferência daqueles que se declaram como apoiadores do presidente Lula. Como tal, mais do que sabido, ambos são classificados, tanto pelo público quanto pela mídia, como RADICAIS.

TERCEIRA VIA

Já o candidato RICARDO NUNES e a candidata TABATA AMARAL, também sem surpreender, são taxados de MODERADOS, ou da surrada TERCEIRA VIA, ambiente que reúne aqueles que se apresentam como CONCILIADORES. Mais: a maioria, senão todos, também mais do que sabido, usam e abusam de posicionamentos FALSOS, do tipo que, infelizmente, levam os ingênuos eleitores a acreditar que o MEIO TERMO é o melhor caminho para o bem do Brasil.

IDEAIS, PROPÓSITOS E VONTADES

Pois, muito antes de classificar os candidatos como RADICAIS OU MODERADOS, é importante lembrar sempre que o eleitor, ao digitar o nome ou número do seu candidato preferido, está convencido de que, em princípio, tanto no PODER EXECUTIVO quanto no LEGISLATIVO, seus IDEAIS, PROPÓSITOS E VONTADES estão em boas e corretas mãos e mentes.

SOU RADICAL

Portanto, para que fique bem claro, o RADICALISMO ou a MODERAÇÃO inicia com o ELEITOR. Como tal está disposto a votar e/ou escolher um candidato que seja dotado de conhecimento e disposição para representá-lo. De novo: o RADICALISMO inicia com a personalidade do ELEITOR. Ao ELEITO cabe representá-lo nas suas IDEIAS, PROPOSTAS E ANSEIOS.

Detalhe final: a considerar que tudo que mais quero e exijo é LIBERDADE E JUSTIÇA, fico feliz por ser chamado de RADICAL.

 

 

 

 

Por Gilberto Simões Pires

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