Obras da Ferronorte a todo vapor

19/06/2010 10:17

As obras para instalação dos trilhos da Ferronorte entre Alto Araguaia e Rondonópolis estão a todo vapor. Com os serviços retomados há 90 dias, a previsão é de que até ano que vem já estejam funcionando os dois novos terminais de carregamento de grãos planejados para os municípios de Itiquira e Rondonópolis, com capacidade para receber a carga de centenas de caminhões diariamente.

O cronograma gera uma nova perspectiva de desenvolvimento econômico e social entre moradores da região. Para os produtores rurais, a linha férrea é uma redenção esperada há anos para reduzir os custos de produção.

As obras foram conferidas in loco pelo pré-candidato ao Senado Blairo Maggi (PR), em meio ao “Estradeiro” por municípios da região sul do Estado. O trecho de 260 quilômetros de ligação entre Itiquira e Rondonópolis está dividido em quatro lotes de obras, para acelerar o andamento do projeto. O processo de implantação está na primeira fase, de terraplanagem, e será seguido pelo revestimento com cascalho e finalizado com a implantação dos trilhos. A expansão da malha ferroviária foi assumida pela concessionária América Latina Logística (ALL), concessionária da ferrovia, com recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A expectativa é de que o novo trecho impulsione o escoamento da safra mato-grossense de 2012, complementando o transporte da produção já realizado pelos terminais de carregamento da Ferronorte existentes no Estado, em Alto Taquari e Alto Araguaia – que escoam mensalmente 950 mil toneladas de grãos.

Na quinta-feira, o prefeito de Itiquira, Ernani Sander (PSDB), e o pré-candidato ao Senado Blairo Maggi visitaram o trecho onde maquinários já começam a dar forma na planície que será percorrida em breve pelos vagões de trem. “Reconhecemos que o Blairo teve um envolvimento fundamental para que a implantação da ferrovia se viabilizasse e fosse retomada este ano”, afirmou Sander.

O ex-governador se impressionou com o andamento da obra. “Não é mais a promessa de uma ferrovia, e sim a concretização dela”, afirmou. (Com assessoria)