25/06/2010 15:16
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que esteja em estudo o retorno de alíquotas reduzidas de IPI para produtos da linha branca. “Neste momento não se cogita a redução do IPI nem para a linha branca nem para outro setor”, afirmou.
De acordo com ele, o Ministério da Fazenda não encomendou um estudo ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para obter uma nova classificação da eficiência energética de produtos como geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
“Esse estudo já existe há tempo lá tanto para a linha branca como para automóveis. Isso faz parte do estímulo para o aumento da produtividade e redução de emissões de poluentes”, declarou.
“Vocês devem se lembrar que nós formamos no ano passado um grupo de trabalho na indústria automobilística para obter aperfeiçoamento e tecnologias não poluentes. Mas primeiro é preciso que haja essas tecnologias e avanços para se pensar em alguma coisa e isso não está próximo de acontecer.”
NEGA
Mantega reiterou não ter encomendado nenhum estudo ao Inmetro e negou preocupação com a queda nas vendas dos produtos da linha branca, que de acordo com os varejistas foram 20% menores em maio ante maio de 2009. “Essa redução já era esperada porque tínhamos dado um grande estímulo e agora elas voltaram ao normal. A renda da população está elevada, o emprego está aumentando, portanto, naturalmente a população vai consumir esses produtos sem o estímulo fiscal.”.
CELULARES
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ontem que, somente no mês de maio, foram habilitados 2.945.406 novos acessos à telefonia celular no país. Com isso, o total de assinantes desse serviço chegou a 183.710 844, montante 1,63% superior ao de abril.
Do total de aparelhos em funcionamento no País, 82,4% são pré-pagos e os demais, pós-pagos. A Vivo lidera o mercado de serviço móvel, com 30,25% de participação. A Claro aparece em segundo, com uma fatia de 25,41%. Em seguida vem a Tim, com 23,84%. A Oi tem 20,15% do mercado e a CTBC, 0,30%. A Sercomtel possui participação de 0,04% e a Unicel, de 0,01%.