Cae ajuda a legalizar empresários que vivem na informalidade

26/06/2010 09:40

Desde setembro de 2009, os empresários de Campo Novo dos Parecis têm a quem recorrer no caso de dúvidas ou de falta de informação. O Centro de Atendimento Empresarial (Cae) já atendeu e orientou 291 pessoas desde a inauguração há 10 meses. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Diogo Dutra diz que com o Centro de Atendimento foi possível identificar o volume de empresários que trabalham na ilegalidade. “Isso nos surpreendeu muito”.

Desde a inauguração, o Cae de Campo Novo do Parecis atendeu 22 pessoas que buscaram informações sobre linhas de financiamento, quatro que precisaram de orientação sobre constituição de empresa e 11 que buscaram informações sobre a área de planejamento. Segundo José Diogo, outros 100 empreendedores com empresas formalizadas também solicitaram informações no Centro de Atendimento.

Porém o maior número de atendimentos foi feito àqueles que ainda não formalizaram suas empresas. “Ao todo foram 147. Esse número nos surpreendeu e mostrou que a maioria dos empresários de nosso municípios trabalham na ilegalidade. Já programamos ações para mudar essa realidade”.

“Esse é o papel dos Centros de Atendimento”, afirma o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf. Em 2009, a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) inaugurou 27 unidades. A expectativa é que em 2010 este número chegue a 40. “Nosso objetivo é levar informação e facilitar a vida do empresário que vive no interior. Sabemos da dificuldade do empreendedor que está longe da Capital em obter informações e, por isso, estamos priorizando a instalação destes Centros de Atendimento”, garante Nadaf.

José Diogo diz que a ideia é ainda este ano cadastrar pelo menos três contadores junto ao Centro de Atendimento de Campo Novo do Parecis para ajudar os empresários de porte médio. “Percebemos que aqueles empreendedores que não se enquadram nas regras dos micro e pequenos empresários, mas que também não são grandes, têm dificuldades para se enquadrar num grupo e isso dificulta na hora de pagar os impostos. Os contadores vão dar o modelo adequado para que estes empreendedores tenham mais facilidade para trabalhar”.

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