07/07/2010 10:11
Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, permite que os cientistas passem a usar uma nova técnica para determinar o sexo de esqueletos humanos.
Historicamente, os cientistas usam o tamanho e a forma da região pélvica (ou bacia) para determinar o sexo nos restos mortais.
O médico Ann Ross, professor de sociologia e antropologia da universidade, explica situações em que a atual análise pode ser falha.
– Essa técnica é precisa, mas tem suas limitações. Quando os pesquisadores se deparam com fragmentos da bacia, é difícil determinar o sexo da pessoa com base exclusivamente na análise visual. Isso pode ser um desafio significativo quando são encontrados corpos após desastres de avião ou no estudo de cemitérios coletivos.
Ross e seu colega Joan Bytheway estão usando uma tecnologia baseada em imagens tridimensionais para encontrar características específicas da bacia que diferenciam machos e fêmeas ou homens e mulheres.
Os pesquisadores encontraram mais de 20 marcas anatômicas na bacia que diferenciam o sexo.
Algumas delas são muito importantes porque conseguem ser identificadas até mesmo quando se encontra apenas 15% dessa estrutura óssea.
Um cientista usa um digitalizador para criar um mapa 3D da região pélvica e mede as marcas relevantes. O sexo é determinado pela comparação entre a imagem e o estudo das 20 marcas padronizadas no estudo de Ross e Bytheway.
A precisão nas análises visuais comuns é de 90% e com a ajuda do 3D é de 98% ou mais.