Governo se reúne com demais Poderes em busca de solução para a greve do Judiciário

21/07/2010 09:23

O governador Silval Barbosa voltou a se reunir na terça-feira (20.07) com os chefes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, e  da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva, para tentar encontrar uma solução para a greve dos servidores do Judiciário mato-grossense. A reunião ampliada contou com a participação da equipe econômica do Governo – Sefaz, Seplan, SAD – e do secretário da Casa Civil, Eder de Moraes, da desembargadora Clarice Galdino, do presidente Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenval Rodrigues, além de representantes do Ministério Público e da Procuradoria do Estado.

No fim da reúnião o governador declarou que “quer uma solução para esse problema da greve”. Segundo ele, a greve dos servidores do Judiciário mato-grossense já começou afetar, não só o Estado, como a vida das pessoas que precisam do Judiciário, dos escritórios de advocacia, das empresas “e precisamos buscar uma solução”. Silval Barbosa disse que se comprometeu em encontrar uma solução para a dívida dos servidores. Essa solução poderá ser a emissão de carta de crédito, conforme foi ventilado na reunião. Agora será preciso estudar e avaliar se essas cartas de créditos serão emitidas pelo Governo ou pelo Judiciário.

Outra reinvindidação é a equiparação dos salários dos oficiais de Justiça. Silval Barbosa disse que o governo está avaliando todas as alternativas e está muito confiante numa solução. Para tanto, foi marcada uma nova rodada de negociação para a próxima quinta-feira (22.07), com a participação dos demais desembargadores. O presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, disse que as discussões caminham para um consenso e que somente o Governo do Estado poderá resolver esse impasse. Os servidores combram o cumprimento da Resolução 48 do Conselho Nacional de Justiça, que elevou o oficial de Justiça para o nível superior de Direito,  e também preconiza o pagamento de créditos pretéritos devido a perdas salariais na conversão da URV em Real.

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