30/07/2010 17:58
O candidato a governador pela coligação “Senador Jonas Pinheiro” (PSDB, DEM, PTB e outros), Wilson Santos (PSDB), negou que exista qualquer possibilidade de mudança no seu projeto politico-eleitoral, com uma eventual substituição de sua candidatura.
O tucano enfrenta problemas na Justiça Eleitoral para registrar sua candidatura, por não possuir certidão de quitação eleitoral. “O nosso Plano B é Wilson Santos”, declarou o tucano, em entrevista, nesta semana, ao programa “Tribuna do Ouvinte”, da Rádio Cultura de Cuiabá.
Wilson Santos afirmou que os comentários de que a coligação já estudaria a possibilidade de tirar seu nome da disputa – chegou a ser ventilado, inclusive, o nome do senador Jaime Campos (DEM) – não têm fundamento.
“A campanha está normal, mas há algumas pessoas que torcem para não termos o registro. Trabalham para eu não ser candidato, não sei por quais razões”, declarou.
O candidato sugeriu que é vítima de uma “armação”. “Nunca coloquei pedras no caminho de ninguém, mas sempre colocam pedras no meu caminho. Eu vou tirando uma por uma; vamos tirar todas essas e garantir o registro e enfrentar os candidatos”, disse.
Wilson analisou que suas pendências perante a Justiça Eleitoral não oferecem risco ao seu projeto e acredita que conseguirá, em breve, o registro da candidatura. Ele observou que não há contra si nenhuma acusação de improbidade administrativa, compra de voto ou abuso de poder econômico. “Isso, sim, seria ficha suja”, observou.
O tucano afirmou que o que impede seu registro são dois erros materiais: uma rasura em um recebido eleitoral, de uma doação dele mesmo, e a doação de mão-de-obra de duas pessoas que trabalhavam com ele, no valor de R$ 9.100,00. “São dois erros materiais, pequenos. A nossa candidatura está de pé e estamos obtendo vitórias na Justiça”, disse.
Recurso especial
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar as contas de campanha de 2008 de Wilson Santos, reprovadas em primeira e segunda instância. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) admitiu um recurso especial e as contas serão julgadas novamente.
O ex-prefeito teve as contas referente à campanha de 2008 (reeleição ao Palácio Alencastro) reprovadas, em primeira instância, pelo juiz Luiz Carlos da Costa, da 39ª Zona Eleitoral, e, em segunda instância, pelo Pleno do TRE.