Candidato visita área de incêndio e critica o Governo

16/08/2010 16:28

O candidato a vice-governador de Wilson Santos (PSDB), Dilceu Dal’Bosco (DEM), visitou no último final de semana o município de Marcelândia (710 km ao Norte de Cuiabá). Ele foi ver de perto a tragédia provocada pelo maior incêndio da história do município, ocorrido na última quarta-feira (11).

“Viemos aqui prestar nossa solidariedade ao povo, aos nossos amigos, a cidade que vinha se reerguendo das operações realizadas pelo governo e agora passa por essa tragédia”, lamentou Dilceu, referindo-se as operações da Polícia Federal no setor de base florestal, principal fonte econômica do município.

Dilceu disse que ficou chocado com o que encontrou e revoltado com a situação. “Por diversas vezes, cobrei na tribuna da Assembléia, e cobrei diretamente do governo, para que olhasse para esse município, fizesse investimentos necessários para atender essa população. Inclusive, falei sobre a falta de estrutura de atendimento para casos extremos. Infelizmente, isso aconteceu e o município pagou pela falta de gestão do governo, que virou as costas para essa cidade”, disse.

Sem uma unidade do Corpo de Bombeiros e estrutura para combater incêndios, a população ajudou a apagar o fogo com auxílio de caminhões pipas e de maquinários.

O candidato disse que equipes da Defesa Civil, Bombeiros e da Brigada de Incêndio do Ibama foram enviadas ao município mas somente no dia seguinte as chamas foram controladas, depois de todo o estrago e prejuízos. Quinze empresas madeireiras e mais de 100 casas foram destruídas pelo incêndio. O prejuízo passa dos R$ 10 milhões.

 As famílias desabrigadas estão alojadas no salão paroquial e agora dependem da solidariedade da população para doação de móveis, roupas e alimentos. A suspeita é que o incêndio tenha começado no lixão, atingindo pastagens e o perímetro urbano.

Segundo as autoridades locais, pelo menos 15 empresas (madeireiras e serrarias) e estoques de madeira (serrada, beneficiada e toras) foram destruídos pelo fogo. As empresas atingidas pelo incêndio representam cerca de 40% do setor e empregavam centenas de funcionários.

Também foram consumidas pelas chamas mais de 100 casas, além de maquinários de beneficiamento, implementos agrícolas (tratores, pá carregadeira) e veículos.

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