Emprego e moradia são prioridades na reconstrução do município

19/08/2010 09:02

Antes da catástrofe ocorrida em Marcelândia (710 km ao Norte de Cuiabá) já tramitava entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a Caixa Econômica Federal (CEF) a construção de um residencial com 120 moradias para atender uma demanda habitacional do município dirigida a uma fatia da população que possui renda de zero a três salários mínimos. Na sexta-feira (13.08), após o incêndio ocorrido dois dias antes, como parte das ações do governo a fim de agilizar a retomada da “reconstrução” da cidade e da economia local, o secretário da Sinfra, Arnaldo Alves, interviu junto a CEF para dar celeridade ao projeto.

“Nós pedimos que as formalidades para a implantação do empreendimento assim como o início das obras fossem agilizados para gerar emprego e renda. Inclusive a secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Social se fará presente em Marcelândia para capacitar pessoas para trabalhar no setor de construção civil e que serão aproveitadas na construção dessas casas”, declarou Arnaldo Alves.

Essa é uma das duas medidas simultâneas e imediatas que coube à Sinfra com relação a Marcelândia e que tem como principal economia o setor madeireiro que ficou totalmente comprometido. A outra é a construção de novas moradias para a população que está desabrigada. O prefeito, Adalberto Diamante, decretou situação de emergência.

O Governo Estadual, no intuito de minimizar os impactos negativos ocasionados no município de Marcelândia em virtude do incêndio que queimou e destruiu grande parte das madeireiras do parque industrial e as residências de seus operários, quadro que deixou cerca de 500 desempregados e aproximadamente 100 famílias desabrigadas, tomou inúmeras medidas para levar um conjunto de obras à cidade. As iniciativas do Estado pretendem evitar evasão populacional, desestabilização econômica e socorrer as vítimas do incêndio em Marcelândia.

Diamante informou na manhã desta quarta-feira, que ontem, (18.08), foi definido o local para a construção do residencial que irá atender as famílias desabrigadas. “É uma área de cinco hectares do município, que fica no setor Industrial próxima da escola municipal Santa Terezinha, da creche e do posto de saúde. Voluntários já estão fazendo um projeto que prevê área de preservação e área de lazer”, informou o prefeito.

Para a construção o mais rápido possível de um residencial para os desabrigados com recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) a Sinfra irá selecionar empresas dentro do panorama de emergência que a situação exige. “Além dos recursos do Fethab, vamos pleitear recursos junto ao fundo de emergência da União e o início das obras deve ocorrer semana que vem. O número de casas a serem construídas será indicado pela Defesa Civil que é a responsável pelo levantamento”, afirmou o secretário.

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