Pesquisa confirma papel-chave de células-tronco cancerígenas

22/12/2010 08:42

Estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, publicado nesta terça no Journal of the American Medical Association (JAMA), confirma que pacientes de leucemia com células-tronco cancerígenas particularmente ativas têm um prognóstico menos favorável. O trabalho confirma a hipótese de que as células-tronco cancerígenas têm papel na resistência de certos tipos de câncer a tratamentos, e também na reincidência.
Alguns tipos de câncer poderiam derivar desta pequena população de células cancerígenas particularmente pouco sensíveis aos tratamentos e capazes de se regenerar, destacam os autores do estudo. Estas células também poderiam ser utilizadas para prever a evolução de certos tipos de câncer, assim como para adaptar os tratamentos.
“As implicações clínicas deste conceito são enormes”, disse o doutor Ash Alizadeh, professor de oncologia em Stanford e um dos autores do estudo. “Se não conseguirmos conceber terapias que visem as células capazes de se regenerar e resistentes à quimioterapia, os pacientes continuarão a sofrer recaídas”, completou.
O estudo envolveu cerca de mil pacientes com leucemia mieloblástica aguda, o tipo de câncer de sangue mais agressivo, que eram tratados na Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Estados Unidos.
Os pesquisadores compararam os níveis de atividade dos genes das células-tronco dos pacientes e constataram que quanto mais alto, menor era a chance de sobrevivência.

Estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, publicado nesta terça no Journal of the American Medical Association (JAMA), confirma que pacientes de leucemia com células-tronco cancerígenas particularmente ativas têm um prognóstico menos favorável. O trabalho confirma a hipótese de que as células-tronco cancerígenas têm papel na resistência de certos tipos de câncer a tratamentos, e também na reincidência.Alguns tipos de câncer poderiam derivar desta pequena população de células cancerígenas particularmente pouco sensíveis aos tratamentos e capazes de se regenerar, destacam os autores do estudo. Estas células também poderiam ser utilizadas para prever a evolução de certos tipos de câncer, assim como para adaptar os tratamentos.”As implicações clínicas deste conceito são enormes”, disse o doutor Ash Alizadeh, professor de oncologia em Stanford e um dos autores do estudo. “Se não conseguirmos conceber terapias que visem as células capazes de se regenerar e resistentes à quimioterapia, os pacientes continuarão a sofrer recaídas”, completou.O estudo envolveu cerca de mil pacientes com leucemia mieloblástica aguda, o tipo de câncer de sangue mais agressivo, que eram tratados na Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Estados Unidos.Os pesquisadores compararam os níveis de atividade dos genes das células-tronco dos pacientes e constataram que quanto mais alto, menor era a chance de sobrevivência.