05/02/2011 19:07
As maiores altas ocorreram em Brasília (9,41%), Fortaleza (5,25%), Rio de Janeiro (3,94%) e Aracaju (3,91%). Em São Paulo, a cesta ficou 1,47% mais barata no mês passado. Em outras duas cidades houve recuo de preços: Curitiba (baixa de 2,79%) e Recife (queda de 0,32%).
Apesar da queda de preço ocorrida em São Paulo, a cidade é a que possui a cesta mais cara, de R$ 261,25, seguida por Manaus (R$ 255,80) e Brasília (R$ 255,65). As cestas mais baratas estão em Aracaju (R$ 182,76), João Pessoa (R$ 200,21) e Recife (R$ 204,85).
O Dieese calculou também que, para comprar os alimentos essenciais, um trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, em janeiro, na média das 17 capitais, 95 horas e três minutos de trabalho. Por causa do reajuste de 5,88% aplicado ao salário mínimo, para R$ 540, esse total é mais de três horas inferior ao de dezembro, que havia sido de 98 horas e 11 minutos, quando o mínimo era de R$ 510. Em janeiro do ano passado, no entanto, era necessário um tempo menor, de 86 horas e 48 minutos.
O valor do salário mínimo que seria necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, de acordo com o Dieese, ficou em R$ 2.194,76 em janeiro. O valor é 4,06 vezes superior ao mínimo atualmente em vigor. Em dezembro de 2010, esse montante era de R$ 2.227,53 e, em janeiro do ano passado, de R$ 1.987,26.
Em janeiro de 2011, estiveram entre os destaques de alta o tomate, o óleo de soja e o açúcar. Do lado das quedas aparecem, entre outros itens, feijão, arroz e carne. Em São Paulo, o preço da cesta básica foi puxado para baixo pelo feijão carioquinha (queda de 22,78% nos preços), pela carne bovina de primeira (baixa de 4,11%) e pelo arroz agulhinha (recuo de 0,50%).