Aumento do cultivo de transgênicos reforça papel das empresas produtoras de sementes

01/03/2011 11:07

Em relatório divulgado no fim do mês de fevereiro, o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA) informou que, em 2010, a área total de cultivo de organismos geneticamente modificados alcançou a marca de 148 milhões de hectares no mundo. O Brasil, pelo segundo ano consecutivo, foi o país que liderou esse crescimento. Nesse cenário, as empresas de biotecnologia, em especial as produtoras de sementes, se voltam para a busca de certificações para seus sistemas de controle de qualidade e programas de segurança do uso do produto (stewardship).

Atualmente, uma das certificações internacionais de maior credibilidade é a BIO-ETS – Excellence Through Stewardship, que é a primeira iniciativa criada pelas indústrias do setor para promover a adoção global de programas e sistemas de gestão da qualidade para todo o ciclo de vida das plantas geneticamente modificadas.

Em novembro de 2010, a Syngenta tornou-se a primeira indústria no Brasil a ser auditada e a receber a recomendação para a certificação. “A aprovação de todas as operações em OGMs da empresa, dos testes em campo até o lançamento comercial, confirmam que a Syngenta realiza com excelência a gestão responsável dos organismos geneticamente modificados com que trabalha”, afirma Juan Kiekebusch, diretor de Assuntos Regulatórios em Biotecnologia e Gerenciamento da Qualidade de Sementes da Syngenta para América Latina.

Realizada pelo Bureau Veritas – grupo internacional especializado na inspeção, análise, auditoria e certificação de produtos, infraestruturas e sistemas de gestão em relação às normas regulatórias ou voluntárias – a auditoria resultou na recomendação das áreas de Pesquisa & Desenvolvimento e Supply Chain da Syngenta à Certificação BIO-ETS.

Tags: