Massagem indiana deixa crianças mais calmas

04/04/2011 08:34

Surgida possivelmente no sul da Índia, na região de Kerala, a Shantala é uma massagem usada em bebês e crianças pequenas. A técnica foi batizada por um médico francês, Fréderick Leboyer, que observou uma indiana de nome Shantala massageando seu bebê, durante a década de 1970.

As quatro creches de São Paulo que adotam a educação neohumanista têm sessões dessa massagem para crianças ao menos uma vez por semana.

A técnica é aplicada para bebês de até dois anos nas creches. Denise Gurgel, fisioterapeuta especializada em Shantala, avalia que a massagem “é relaxante para as crianças, e as deixa mais calmas e mais concentradas”.

O objetivo da Shantala é aproximar pais e filhos, afirma Denise. Ela relata que, como a massagem passa por todas as partes do corpo da criança, ela passa a ter mais consciência de si mesma. É importante dizer o nome das partes da criança que estão sendo tocadas, diz a fisioterapeuta.

– Com mais consciência corporal, a criança vai se misturar melhor ao ambiente. Isso também pode facilitar o desenvolvimento motor. Geralmente, um bebê que recebe Shantala vai conseguir sentar, rolar e andar com mais naturalidade.

Coordenadas pela ONG Amurt-amurtel, as quatro creches adaptaram a Shantala para que ela fosse realizada pelas professoras.

A criança é posta sobre as pernas da educadora, que começa a massagem pelo peito, para depois ir para os braços e mãos, abdômen, pernas e pés do bebê. A partir daí os exerícios chegam nas costas, no rosto e finalizam com atividades que remetem à yoga.
Outro passo fundamental é que o executor da Shantala esteja sempre olhando nos olhos da criança e use um óleo de amêndoas com lavanda.

Concentração

Um benefício da Shantala é ajudar na concentração, fator que aparece quando as crianças crescem, afirma Denise. Como o bebê presta atenção e fica concentrado na hora da massagem, aos poucos seu senso de concentração vai se desenvolvendo.

– A massagem pode ajudar no futuro, na hora dos estudos, de se preparar para o trabalho, apesar de não podermos fazer essa afirmação com 100% de certeza.

 fonte: R7

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