29/08/2011 12:08
Os recursos serão aplicados em programas das secretarias da Saúde, Educação, Agricultura e Meio Ambiente, contidos na proposta de governo.
Retomada – O contrato marca a retomada do planejamento e da busca por recursos internacionais para o Paraná, suspensa nos últimos dez anos. “A notícia é muito boa porque mostra que o governo retomou a capacidade de planejar e elaborar bons projetos. A confiança do Banco Mundial demonstra que temos condições de retomar os investimentos com apoio internacional para melhorar a qualidade de vida dos paranaenses”, afirmou o governador.
Convergência – A representante do Banco Mundial, Tarcila Veloso, disse que a proposta do governo vai ao encontro do que o próprio banco propõe para o Brasil: “Um novo jeito de governar, focado em resultados”. Segundo ela, “é uma combinação de vontades (entre banco e governo) com o objetivo de alcançar melhores resultados para a população”.
Autorização – Como explicou o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, o relatório da modelagem do contrato de financiamento foi elaborado em conjunto pela Fazenda e pela Secretaria do Planejamento. Agora, a proposta aguarda autorização da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e, depois, do Senado Federal. De acordo com o secretário Cassio Taniguchi, esta foi a tramitação mais rápida de que se tem notícia de acordos do Banco Mundial, o que transmite a ideia de confiança despertada por este governo. Os primeiros contatos começaram em fevereiro deste ano.
Aprovação – A aprovação da STN deve ser quase automática, já que, nesta quarta-feira, em Brasília, a Secretaria da Fazenda obteve sinal verde com relação à capacidade de endividamento do governo, processo iniciado há cerca de três meses. Os técnicos da Fazenda apresentaram os esforços do governo para reequilibrar as contas e finanças estaduais e comprovaram a qualidade dos gastos já realizados.
Estoque de projetos – O secretário Cassio Taniguchi lembra que recompor o estoque de projetos foi uma das prioridades do governo nos primeiros meses. “Sem projetos, não há como buscar recursos para executar programas e políticas públicas. Encontramos a prateleira de projetos completamente vazia ao assumir o governo”, afirma. Agora, com uma série de projetos elaborados e a aprovação do primeiro empréstimo internacional, está pavimentado o caminho para a obtenção dos outros financiamentos. De acordo com Hauly, há negociações em andamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com o BNDES. O próprio Banco Mundial já acena com a possibilidade de novos contratos.
Fonte:Portaldoagronegócio