12/09/2011 12:40
O fato é que a projeção do Banco Central (BC) para 2011, segundo Gonçalves, é que a inflação feche o ano em 6,5%, acima da meta de 4,5%. “A inflação apurada até o momento já ultrapassa esse patamar, chegando à casa dos 7,23%, relativos aos últimos 12 meses, com dados apurados em agosto/2011.”
As justificativas para redução desse patamar podem ser meros fatores que poderão não ocorrer de acordo com as diretrizes do BC, pois “um dos mecanismos que aumentam a inflação é a questão dos combustíveis. O governo acredita que, entre julho e dezembro, haverá uma redução dos atuais preços, mas. Porém, para que isso influencie a queda da inflação, esses preços deverão ser repassados aos produtos e serviços, fato esse que não parece possível, pois o Brasil aumentou a importação de Petróleo neste ano e as perspectivas de exploração do Pré-Sal ainda não são imediatas”.
Portanto, Gonçalves acredita que, para haver uma redução da inflação, precisa de uma situação favorável no mercado externo, sem aumento do Petróleo e investimentos e estímulos à produção interna de combustíveis considerados energia limpa, que, infelizmente, ainda esta acima do preço de compra do petróleo internacional.
Fonte:PortaldoAgronegocio