24/09/2011 10:48
Apesar de alguns problemas pontuais, a vice-presidente do Rock in Rio, Roberta Medina, avalia positivamente a primeira noite. “A gente nunca está 100% satisfeita, mas até que, para um primeiro dia, depois de tantos anos e meses no papel, está tudo muito bem”, disse, em conversa com o Grupo Estado ontem à noite, no fim do show de Katy Perry, quando o público presente, segundo ela, já estava perto de 100 mil pessoas (até as 19 horas eram 45 mil pessoas, também segundo dados oficiais).
Roberta disse que a organização entrou em contato com a Fetranspor, federação das empresas de ônibus, quando se soube que passageiros que não haviam comprado antecipadamente o RioCard especial, que dá direito a desembarcar a 250 metros da Cidade do Rock, puderam embarcar no meio do caminho e seguir viagem em pé, ao custo de R$ 20 (o preço normal era R$ 35 por ida e volta). “Os motoristas começaram a negociar e houve várias confusões.” A vice-presidente do Rock in Rio ressalvou, no entanto, que o trajeto até a Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, não complicou o trânsito no restante da cidade, e também que as linhas regulares de ônibus não tiveram problemas.
Relatos do público, porém, dão conta de engarrafamentos na zona sul e na Barra, e de apertos nos ônibus, que viajaram superlotados em alguns casos. O atraso no Palco Sunset, de cerca de 50 minutos, não foi considerado longo (teria ocorrido, segundo Roberta, porque os carros dos artistas tiveram dificuldade de acessar a Cidade do Rock). “O que importa é que as pessoas estão superfelizes”, comemorou Roberta.
Sobre as filas nas lanchonetes Bobs, rede de maior operação na Cidade do Rock, ela relativizou. “Parece que eles tiveram um início de operação lento. Mas não foi nada de anormal.” Numa das bases, próxima à Rock Street, entre chegar à fila e sair com um sanduíche levava-se, às 22 horas, mais de 40 minutos. Na base perto da área vip, um pouco menos. Um funcionário do caixa chegou a interromper o atendimento, dizendo estar com fome e sede etrabalhando além do horário combinado. “Eu não tenho autorização para comer nem beber nada aqui”, lamentou, entre sanduíches de R$ 10.
Fonte:Atarde