Presidente da ALMT anuncia concurso público para 8 de dezembro; previsão de 80 mil inscritos

21/09/2013 13:12

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) assinou nessa segunda-feira (23) o contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização do concurso público com preenchimento para 430 vagas.

De acordo com o presidente da ALMT, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), o edital já deve sair nesta sexta-feira (27) e o prazo para as inscrições será de 25 dias corridos. As provas, segundo o presidente, serão realizadas no dia 8 de dezembro.

O pagamento das inscrições ficou definido assim: Médio R$ 70, Superior R$ 120 e para o cargo de Procurador R$ 150.

Em entrevista coletiva à imprensa, Romoaldo Júnior disse que a assinatura de contrato com a FGV foi feita com dispensa de licitação. O presidente ressaltou que isso foi feito dessa forma por causa da experiência que a Fundação tem em concursos públicos. Ele também comentou que a Assembleia não terá custos com o concurso, já que as inscrições serão para pagar o contrato com a Getúlio Vargas. A previsão é de que 80 mil pessoas sejam inscritas no concurso que tem previsão salarial de até R$ 6 mil.

CONTRATO COM O IDP

O concurso da Assembleia foi suspenso depois que o Ministério Público do Estado (MPE) resolveu investigar as mais de 30 denúncias feitas contra o edital do concurso. Um grupo de alunos e profissionais graduados em Comunicação Social, com habilitação em Radio TV, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por exemplo, foi o primeiro a questionar o documento junto ao MP. Eles reclamavam de que as cinco vagas destinadas aos radialistas exigiam apenas o nível médio. No entanto a profissão exige graduação na área.

Logo depois, o movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocou na ALMT um pedido de suspensão do edital, que pretendia preencher 430 vagas na Casa. O mesmo movimento também entregou um documento ao MP, solicitando uma investigação sobre o processo de contratação da IDP, já que a empresa não teria experiência na área.

O Instituto se defendeu dos apontamento, alegando que participou da licitação pública de ampla concorrência nº 004/2012, que contratava as empresas responsáveis por realizar o concurso, dentro da maior legalidade. A Assembleia também rebateu as acusações do MCCE e defendeu a empresa, garantindo lisura em todo o processo do concurso.

Apesar disso, a Assembleia suspendeu o concurso para corrigir os erros apontados no edital.

Fonte: Reporter MT

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