36 médicos cubanos chegam a MT e vão atuar nas regiões mais pobres

03/12/2013 09:43

Um total de 36 médicos cubanos participantes do Programa ‘Mais Médicos’ do Governo Federal já desembarcou Cuiabá e, na próxima sexta-feira (6), serrão encaminhados para 13 municípios e 22 aldeias indígenas, os chamados Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Estado. Os profissionais passarão por capacitação durante cinco dias na Capital para conhecerem o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), para então, darem início às atividades nos municípios.

Os 13 médicos vão atuar nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) dos municípios de Cáceres, Campinápolis, Chapada dos Guimarães, Colniza, Comodoro, Cotriguaçú, Nova Nazaré, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.

Os profissionais que desembarcaram neste domingo somam-se aos 17 que já atuam em Mato Grosso desde setembro último. Os quatro primeiros médicos que chegaram ao Estado são referentes à primeira etapa do programa e foram destinados aos municípios de Cáceres, Gaúcha do Norte e Santo Antônio de Leverger.

De acordo com o Ministério da Saúde a distribuição dos médicos cubanos nos municípios segue critérios técnicos, dando igual prioridade às cidades em que é maior a parcela de pessoas dependente completamente do atendimento ofertado pelo SUS e as com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais Médicos

Os médicos cubanos participam do Mais Médicos por meio de acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Somente as vagas não preenchidas por brasileiros e estrangeiros da seleção individual do programa são oferecidas a esse grupo.

Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e UBS e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo. Tudo pago pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Fonte: Reporter MT

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