30/06/2014 11:46
O mês de junho terminou na segunda-feira (30) com um total de 36 assassinatos, segundo dados da Polícia Civil, com base nos boletins de ocorrências registrados pela Polícia Militar.
Dessa total, 19 homicídios foram praticados em Várzea Grande e 17 na Capital, numa média superior a uma execução por dia.
Há três casos de latrocínios (roubo seguido de morte), sendo dois na Cidade Industrial e um na Capital.
Pelo décimo mês consecutivo, Várzea Grande tem mais assassinatos que a Capital, no cômputo geral, como no proporcional.
Mesmo assim, o número é levemente menor que o mês anterior – maio terminou com 41 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 18 na Capital e 23 em Várzea Grande.
Apesar do índice elevado, houve uma queda em relação ao mês de abril,, que fechou com 53 execuções.
Embora nos últimos três meses tenha sido registrada queda de um terço nos assassinatos, a matança na Grande Cuiabá continua em alta, pois já são mais de 200 assassinatos no semestre.
O número é alto e preocupa as autoridades da área de Segurança Pública.
Morte por um capacete
Na lista dos latrocínios de junho, está o pedreiro o pedreiro Isaías Manoel da Silva, de 45 anos.
Ele morreu no Pronto Socorro de Várzea Grande, após ficar nove dias internado em estado grave.
No dia 10, ele foi baleado durante uma tentativa de assalto no bairro Sol Nascente, próximo ao Jardim Glória.
Na ocasião, ele foi rendido por dois rapazes, que chegaram numa motocicleta e exigiram que entregasse o capacete. Ele reagiu, tentou correr e foi baleado nas costas.
Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, ele estava num ponto de ônibus aguardando a chegada do coletivo, quando surgiram os assaltantes.
Após o tiro, os ladrões fugiram em alta velocidade, sem roubar o capacete.
Baleado na coluna cervical, o pedreiro ficou internado em estado grave e corria o risco de ficar tetraplégico.
Fonte: Midia News