13/10/2014 00:19
Em época de movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e após prometer a entrega de pelo menos 7 km da obra implantada até o final de dezembro deste ano, o Governo do Estado voltou a defender que a tarifa do modal será a mesma – ou inferior – à passagem cobrada atualmente no transporte coletivo da Grande Cuiabá.
A afirmação foi feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB), durante a movimentação do VLT na manhã de terça-feira (7) – leia mais AQUI.
“Tem condição de ter uma tarifa acessível, ao mesmo preço do ônibus ou até mais barato. Se quiser subsidiar mais, também pode, porque controle é o governo quem faz”, disse Silval.
“Tem condição de ter uma tarifa acessível, np mesmo preço do ônibus ou até mais barato. Se quiser subsidiar mais, também pode, porque controle é o Governo quem faz”
Apesar de não ter um valor já fixado, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo já apresentou um estudo em que sugere que a tarifa integrada do sistema – ônibus e VLT – seja de R$ 2,99, valor já quatro vezes superior ao estimado em 2011, quando da escolha do modal, que era de R$ 0,80.
No entanto, Silval disse que ser contrário à “especulação” do preço da passagem, antes que todo o sistema esteja implantado.
“O importante é que o Estado pode fazer um preço acessível, porque ele não está prevendo lucro disso aqui, não quer retorno desse investimento. O Estado bancou essa obra e o retorno agora é o bem estar, para que a sociedade possa usufruir [do transporte]”, afirmou.
“A tarifa aqui é para manutenção do sistema. E, se precisar, o Governo do Estado vai subsidiar”
Segundo o governador, se o governo quisesse visar retorno, a tarifa precisaria ser muito alta para cobrir os R$ 1,477 bilhão que estão sendo pagos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela obra.
Silval afirmou ainda que, se for preciso, o Estado deverá aportar ainda mais recursos para garantir o acesso da população.
“A tarifa aqui é para manutenção. E se precisar, o Estado vai subsidiar para ter uma tarifa social para a população. Se você não tem retorno, não tem porque ficar especulando [obter vantagem sobre] a população para colocar passagem alta. Não tem retorno. O Estado está bancando isso aqui, pagando toda essa obra”, disse.
Fonte: Midia News