28/05/2015 13:36
Depois de atingir recordes em abril, as cotações praticadas nos diferentes elos da cadeia pecuária se enfraqueceram no correr de maio, com desvalorizações mais expressivas ocorrendo para a carne.
Segundo pesquisadores do Cepea, embora o volume de animais para abate continue pequeno, a diminuição da demanda de frigoríficos, em função, principalmente, da dificuldade de venda no atacado, tem pressionado os mercados de boi gordo e da carne. Quanto à reposição, os altos patamares de preços do bezerro e do boi magro, decorrentes da baixa oferta também desses animais, estão limitando a demanda de pecuaristas.
Pressão II
A demanda fraca por carne bovina mantém as tentativas de redução dos preços por parte dos compradores.
A oferta de boiadas permite esta pressão, mas não está abundante. Os frigoríficos ofertam até R$ 145,00/@, à vista, mas o mercado trava neste patamar.
As programações de abate atendem entre quatro e cinco dias, na maioria dos casos.
Houve desvalorizações em cinco praças e altas em três. Uma das valorizações ocorreu no Norte do Tocantins, onde as indústrias pressionavam bastante o mercado nos últimos dias, o que retraiu a oferta.
Para o curto prazo, apesar da demanda geral fraca, o abastecimento do varejo para o início de mês pode ajudar no escoamento da produção, devolvendo alguma firmeza ao mercado.
Fonte.:PortalAgronegócio