Assembléia ‘abraça a causa’ junto ao executivo sobre Ferrovia Transoceânica para Mato Grosso

10/06/2015 16:35

A Assembleia promove audiências para debater a implantação, em Mato Grosso, da ferrovia Transcontinental que pretende ligar o Brasil, Peru e China. O anúncio foi feito pelo presidente do Parlamento, Guilherme Maluf (PSDB), durante evento realizado, nesta quarta (9), em Lucas do Rio Verde.

Maluf disse que as audiências começam a ser realizadas em julho e avalia que a implantação da ferrovia será de extrema importância para Mato Grosso, contemplando o setor produtivo, e gerando riquezas para o Estado.

O tucano pondera que o empreendimento vai gerar emprego e renda para a população. “A transoceânica é, sem dúvida, a certeza do barateamento do frete, do custo de produção, é a abertura de novos horizontes”, observa.

Nesta linha, o tucano ressalta que a ferrovia será a solução do grave problema que Mato Grosso enfrenta para escoar a produção. As declarações foram feitas no evento que recepcionou a comitiva chinesa, formada pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e empresários que estão percorrendo municípios mato-grossenses para conhecer o potencial do Estado.

O governador Pedro Taques (PDT) também participa. O custo estimado é de R$ 30 bilhões, a megaferrovia é debatida em expedição realizada por Mato Grosso, Rondônia e Acre. Pelo projeto, a ferrovia Transoceânica passará no Brasil pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, e daí, segue para o Peru.

Audiências

A realização das audiências foi proposta por Maluf, no final do mês passado, em reunião com o vice-governador Carlos Fávaro (PP). A ideia é debater amplamente o traçado ferroviário com os governos federal e estadual, prefeituras, Câmaras e setor produtivo. “Precisamos aproveitar esta oportunidade para instalar indústrias a fim de que possamos sair da condição de apenas grandes produtores para grandes empreendedores”.

Ferronorte

Maluf cobrou também que seja retomado o debate em torno da conclusão da Ferronorte, que ainda não chegou a Cuiabá, assim como a implantação de hidrovias.

Com Assessoria

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