05/08/2015 12:46
Uma fazenda em Barra do Garças (MT), que investe em ciclo completo, tem margem de R$ 1.926,00 por hectare. Outra, na mesma região, tem lucro de apenas R$ 32,42 por hectare. Qual a diferença entre eles? Por que um projeto tem resultado econômico tão superior ao outro? A resposta é o uso de genética.
Essa é uma das conclusões de inédito estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, realizado a pedido da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) que comparou os resultados obtidos por propriedades que têm rebanhos (bovino de corte ou de leite) com genética zebuína provada e outras consideradas típicas (ou modais).
Segundo Sergio De Zen, professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea e responsável pelo trabalho, “a pesquisa comprovou o ganho de produtividade da fazenda como um todo, o que é especialmente importante no contexto de valorização da terra e de necessidade de melhor aproveitamento de todos os recursos naturais”.
De Zen detalhará a contribuição da genética zebuína na pecuária em sua apresentação no 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, no dia 18 de agosto de 2015, a partir das 8h, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).
O Congresso ocorrerá simultaneamente à 8ª Expo-Genética e discutirá, entre outros temas, os avanços na pecuária zebuína relacionados a produção, sustentabilidade, genômica e produtividade, entre outros tópicos.
“A ExpoGenética e o Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas se tornaram referências sobre as novidades e atualizações relacionadas à pecuária zebuína no país. Assim, os dois eventos devem receber produtores, técnicos, especialistas e consultores de todas as regiões e também do exterior, transformando Uberaba, mais uma vez, na capital do zebu mundial”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora dos eventos.
Fonte.: Portal do Agronegócio