Florestar 2015 – Evento reuniu vasta cadeia de produtores de fontes de energia renováveis

25/09/2015 01:55

A cadeia produtiva de florestas plantadas é ampla e envolve diversos segmentos para o PIB do país.

Os alertas dos pesquisadores sobre os riscos do aquecimento global, em decorrência da emissão de gás carbônico na atmosfera, e a certeza da finitude de insumos não renováveis, como o petróleo, têm forçado a indústria e os governos a desenvolverem tecnologias para a produção de energia renovável, como a eólica, a solar e a proveniente da biomassa vegetal. A energia gerada pela biomassa (bagaço da cana de açúcar, casca de arroz, casca de cereais, lenha) já representa quase 10% de tudo o que é produzido no país. Essa fonte de energia renovável foi o foco dos debates do “Florestar 2015 – 11° Encontro de Reflorestadores de Mato Grosso”, que aconteceu nos dias 23 e 24 de setembro no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, da Assembleia Legislativa, em Cuiabá.

A Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), organizadora do evento, congrega 29 associados, dos quais, os produtores de eucalipto destinam mais de 90% de sua produção para a geração de energia através da lenha e cavaco do eucalipto.

Segundo dados da Arefloresta, a produção de Eucalipto saltou de quase 38 mil hectares em 2006 para 188 mil hectares em 2014/2015 e de Teca passou de mais de 48 mil hectares para 65 mil em 2014/2015. Os números evidenciam uma grande expansão da base florestal em Mato Grosso, impulsionada pela agroindústria (biomassa florestal) e pela atração de investimentos na plantação de madeira de alto valor (Teca).

A cadeia produtiva de florestas plantadas é ampla e envolve diversos segmentos para o PIB do país, como celulose e papel, aço, mobiliário, construção civil e naval, embalagens e os setores energético, farmacêutico, químico e alimentício.

Florestar 2015

O “Florestar 2015 – 11° encontro de Reflorestadores do Estado de Mato Grosso: Mercado, Inovação e Tecnologia de Florestas Plantadas” contou com importantes profissionais e pesquisadores que estudam a relevância do setor para a economia nacional e debateram os caminhos para o seu desenvolvimento sustentável.

“O evento discutiu políticas de fomento para o setor. É um fórum onde procuramos direcionar o caminho que o setor de florestas plantadas do Estado deve seguir “, destacou Fausto Takizawa, diretor da Arefloresta, Associação de Reflorestadores de Mato Grosso.

Fonte.: Expresso MT

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