MT tem de queda na balança comercial de mais de 19%, mais de R$ 2 bi em 2015

11/10/2015 16:30

Principal produto exportado por Mato Grosso, a soja em grão (exceto para semeadura) apresentou decréscimo de 24,94% nas negociações, mesmo com o dólar atingindo nos últimos dias de setembro mais de R$ 4.

De janeiro a setembro, Mato Grosso registrou um saldo da balança comercial de US$ 8,817 bilhões, o volume é inferior aos US$ 10,928 bilhões do ano passado no período. Apesar da redução, o estado segue exportando mais do que importando, o que mantém o resultado da balança positivo.

Os números consta na Balança Comercial de Mato Grosso, divulgada nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da Secretária de Comércio Exterior (Secex).

As exportações somaram US$ 9,889 bilhões, enquanto as importações US$ 1,071 bilhões. Em relação ao ano passado há uma retração de 19,70% nas exportações e 22,74% nas importações.

Exportações

Os embarques de soja em grãos em 2015 somaram US$ 5,331 bilhões em Mato Grosso, contra US$ 7,103 bilhões do ano passado. O bagaço e outros resíduos da extração do óleo de soja, segundo item mais enviado para o exterior, caiu de US$ 1,537 bilhão para US$ 1,206 bilhão.

A carne bovina desossada recuou de US$ 748,3 milhões para US$ 667,2 milhões e o algodão de US$ 392,1 milhões para US$ 386,04 milhões.

A única commoditie dentre as principais exportadas por Mato grosso a apresentar aumento, mesmo que leve, nos embarques foi o milho de US$ 1,070 bilhão para US$ 1,103 bilhão.

Importações

As importações mato-grossenses seguem lideradas por cloretos de potássio, segundo o MDIC, com US$ 423,5 milhões, apesar da queda de 7,91% nas aquisições. O gás natural no estado gasoso caiu de US$ 136 milhões para US$ 134,8 milhões.

A ureia com teor de nitrogênio >45% em peso teve 29,52% de queda nas aquisições e o diidrogênio-ortofosfato de amônio 46,56%.

Já adubos/fertilizantes (mineral químico com nitrogênio e fósforo) 16,23% e sulfato de amônio 40,04% de incremento nas importações.

Fonte.: Agro Olhar

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