Alívio – Exportação da China recua 1,1% ao ano em setembro, abaixo do previsto

22/10/2015 08:18

Dados divulgados pelo governo nesta terça­feira (13/10) apontam queda de 1,1% nas exportações em setembro ante o mesmo mês do ano anterior, um recuo bem menor que os 6% previstos pelo mercado. Em agosto, houve queda de 6,1% ao ano.

Importações – Já as importações em setembro caíram 17,7% ao ano, acima dos 16% esperados pelo analistas, também nos dados em yuan. A queda em agosto foi de 14,3%. Com a queda mais forte das importações, o superávit comercial ampliou­se em setembro, para 376,2 bilhões de yuan. Os cálculos de exportação e importação de setembro foram feitos com base em valores em yuan.

Em dólar – Mais tarde, nesta terça­feira, o governo divulgou dados referentes aos cálculos em dólar, que mostraram que as exportações da China caíram 3,7% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, depois de terem caído 5,5% em agosto.

Melhor – O dado de setembro ficou melhor do que a mediana das previsões de um grupo de 12 economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de uma queda de 6,5%. As importações em setembro caíram 20,4% em setembro ante um ano antes, pior do que a queda de 13,8% em agosto, também nas contas feitas em dólar. A previsão dos economistas para as importações era de queda de 16,5%.

Superávit – O superávit da balança comercial da China ampliou­se ligeiramente em setembro, para US$ 60,3 bilhões, ante US$ 60,2 bilhões em agosto, também excedendo a mediana das previsões, de US$ 47,6 bilhões. Apesar do resultado melhor que o previsto, os mercados asiáticos reagiram com desconfiança. A retração nas exportações é mais um dos vários sinais de desaceleração na segunda maior economia do mundo.

Expectativa melhor – Para o governo, a desvalorização recente do yuan deve ajudar a impulsionar as exportações da China. Em agosto, o banco central da China surpreendeu o mercado ao desvalorizar a moeda nacional. O movimento foi considerado um recurso do governo para apoiar as exportações declinantes do país, tornando os produtos made in China mais baratos, embora as autoridades chinesas tenham alegado que o objetivo foi dar ao mercado uma possibilidade maior de influir no câmbio.

Ritmo – Huang Songping, porta­voz da Administração Geral de Alfândegas da China, afirmou em entrevista que as exportações da China devem retomar o rumo do crescimento no quarto trimestre, depois de cair no segundo e terceiro trimestres deste ano. Huang também disse que a queda nas importações de setembro, de 17,7%, também devem se recuperar no último trimestre deste ano, diante do lançamento de medidas para impulsionar o comércio, as quais ele não detalhou.

Fonte.: Informe OCB

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