27/01/2016 10:48
O nome escolhido como vice deverá ter peso na confiança do governador, do prefeito e presidentes dos partidos envolvidos, PSDB e PSB
Um jantar ocorrido na noite desta terça-feira (26), em Cuiabá, selou a aliança para que o PSDB do governador Pedro Taques indique o candidato a vice do prefeito Mauro Mendes, que tentará a reeleição em outubro próximo.
No encontro, além dos dois, participaram os presidentes das siglas, os deputados federais Nilson Leitão, do PSDB, e Fábio Garcia, do PSB.
Em clima ameno, eles conversaram sobre a conjuntura política em Mato Grosso, avaliaram as gestões de Taques e Mendes e falaram, principalmente, sobre as eleições.
A prioridade, segundo apurou a reportagem, será manter coeso o grupo político que ajudou a eleger Taques.
Para tanto, todos concordaram que precisam afinar o diálogo e intensificar o contato entre as siglas.
No caso de Cuiabá, houve o consenso de que o governador Pedro Taques e o prefeito Mauro Mendes irão bater o martelo sobre o nome do vice – que deverá ter um perfil adequado, de modo a satisfazer a expectativa de ambos.
O nome não poderá, por exemplo, gozar apenas de prestígio, amizade ou simpatia de um, em detrimento do outro. Precisará ser de extrema confiança dos dois.
O escolhido também terá que ter perfil técnico e experiência administrativa, já que Mendes admite a possibilidade de, caso reeleito, tentar se eleger ao Senado, em 2018. Se isso acontecer, obviamente o vice assumirá o Palácio Alencastro.
Durante o jantar, que ocorreu em um apartamento no bairro Popular – e foi regado a vinho -, não foram citados nomes que possam vir a se encaixar nesse perfil; tampouco definidas datas para que esse processo de escolha seja definido.
Sem rusgas
Os quatro políticos também minimizaram informações de bastidores de que haveria um clima negativo entre Taques e Mendes – que publicamente, em algumas situações recentes, trocaram até farpas, indiretamente.
Segundo apurou a reportagem, durante a conversa todos disseram que nunca houve uma sinalização de que PSDB e PSB possam partir para um estremecimento, ou rompimento. E que, dadas as posições estratégicas conquistadas por ambas as siglas em Mato Grosso, não haveria cabimento para tal distanciamento.
Da Redação com informações do Mídia News