17/02/2016 11:19
Mesmo diante de denúncias e deslizes sobre sua conduta política e moral, não seria o deputado Eduardo Cunha o ”salvador do povo” que clama pelo impeachment da atual presidente Dilma Roussef? Cunha volta do recesso com intenção de ser implacável sobre o processo contra a presidente.
O processo de impeachment foi esfriado pela sequências de denúncias sobre corrupção para com o seu autor e incentivador, o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha.
A população ao perceber pela mídia, a qual massificou as notícias sobre o passado e presente nebuloso de Cunha, se voltou contra ele, caindo em desânimo em levar adiante a intenção do processo contra a presidente, com manifestações nas ruas do país.
Oras, se ao menos cerca de 50 milhões de pessoas estão descontentes com a incompetência do governo federal e suas pedaladas na economia, e o presidente da Câmara resolve acatar a abertura de um processo clamado pelo povo diante de tal situação, o que faz a população recuar frente a tais denúncias contra o percursor do impeachment devido às denúncias para com o mesmo?
Tido como politicamente “morto” no fim do ano passado, Cunha, retorna do recesso disposto a atormentar o governo com derrotas e o impeachment. Ele se fortaleceu no Conselho de Ética e tem sido decisivo no crescimento da candidatura de Hugo Motta (PB) o Líder do PMDB. Para completar, caem os que acreditam que o Supremo Tribunal Federal vai afastá-lo do cargo.
Candidato a reeleição, Leonardo Picciani (RJ) trombeteia contar com 45 votos para derrotar Hugo Motta. Eduardo Cunha ironiza: “É lorota”.
O Psol ajudou Eduardo Cunha, ao entregar com atraso o aditamento à representação por quebra de decoro. Deu novo prazo à sua defesa.
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que votou contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética, foi substituído por Nilton Capixaba (PTB-RO).
Sem o povo nas ruas, dificilmente Cunha conseguirá, seja lá por qual motivo for, chantagem, vingança ou peraltice, derrubar através do impeachment a trupe petista do poder.
Da Redação com informações do Diário do Poder