Suinocultura cresce mais de 37% em MT

20/02/2016 11:52

O Indea-MT informa que Mato Grosso registrou, em 2015, crescimento de 37,5% no setor da suinocultura, em relação a 2014, saindo de 1.900.903 para 2.613.925 de cabeças, criadas em 415 granjas

O aumento da suinocultura no Estado é atribuído ao uso de tecnologia e ao acompanhamento efetivo, fiscalizações e coleta de dados realizados pelos fiscais do instituto.

A responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS), Daniella Schettino, apresentou esses e outros números na palestra “Panorama da Defesa Sanitária e Tendências”, durante seminário do setor, em Cuiabá. “Ano passado realizamos vigilância ativa em 4.198 propriedades, 913.763 suínos foram inspecionados. Fizemos vigilância e monitoramento em granjas e frigoríficos, vigilância sorológica em suínos asselvajados [cruzamento do javali europeu com o porco doméstico] e vários treinamentos para servidores e colaboradores”, explicou Daniella.

Outra importante ação do Governo do Estado foi a abertura de novos postos de fiscalização em zonas de fronteira com áreas consideradas não-livres de Peste Suína Clássica (PSC). Foi aberto um posto em Guarantã do Norte e outro em Vila Rica, além de duas barreiras volantes, sendo uma em Colniza e a outra no Vale do Araguaia.

Todo o trabalho desenvolvido em 2015 resultou na candidatura de Mato Grosso ao pleito de área livre de Peste Suína Clássica, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O resultado deve ser divulgado pela OIE durante a Assembleia Mundial que acontece todos os anos no mês de maio, na França.

Para 2016, o Indea continua com o acompanhamento do rebanho, realizando vigilâncias, sorologia, cursos de capacitação para os servidores e cursos de Educação Sanitária voltada para a suinocultura na zona de fronteira com a Bolívia.

O Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS) foi instituído em Mato Grosso em 2006 e visa o controle das criações em condições sanitárias adequadas, dentro dos padrões zootécnicos e dos procedimentos operacionais de qualidade, bem como a promoção do bem estar animal e atendimento às exigências dos consumidores nacionais e internacionais, informa a assessoria.

Seu objetivo é executar de forma contínua as ações, com atenção para as patologias peste suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, sarna e leptospirose, bem como o monitoramento e a certificação das granjas e ainda estabelecer medidas sanitárias para o reconhecimento ou manutenção de Mato Grosso como área livre de enfermidades infecto-contagiosas e parasitárias.

 

Da Redação com informações do Indea-MT