PT – Da base ao topo. Do topo ao chão

19/03/2016 14:20

A história do PT, no mais alto patamar da política nacional, é como aquele velho ditado: ”Gente que come rapadura, quando toma mel se lambuza”.

O Brasil está vivendo tempos diferentes ou reforçando a lembrança de bons tempos. Talvez até mesmo, ganhando moldes de uma visão política mais aguçada da sua população.

Jovens entre 16 e 19 anos, antes completamente alienados, despercebidos, ”desligados” do universo político da sua cidade, do seu estado e do seu país, hoje ”antenados, conectados, plugados”, graças a velocidade das informações pelo advento da internet e redes sociais.

Com essas ferramentas literalmente em mãos, full time, desses jovens, sabem tanto quanto ou mais que seus pais. O interesse também cresceu na mesma proporção, quanto o alcance das informações.

Quem acompanhou ou mesmo que não foi da época do ”barbudo sindicalista do ABC paulista”, mas que pesquisou para saber quem foi ele um dia, como mudou, porque mudou e o preço para estar no poder, percebe o contraste gritante entre um ideal e a prática distorcida do mesmo.

Já o maior preço, foi pago para se manter no poder. E com isso, mostrou a dimensão colossal da farsa que o sr. Luiz Inácio Lula da Silva foi, sobre a faixa que ele carregou de ”liderança”, enquanto presidente do Brasil.

O sr. Luiz Inácio Lula da Silva, só foi liderança enquanto ainda sindicalista. Ao pisar no Planalto da Alvorada, na posse como presidente da república, Lula perdia todo o seu prestígio como líder. As pessoas não o seguiriam mais pelas suas palavras, seus chavões ou suas incansáveis analogias. Agora, elas o seguiriam por dinheiro. Sua liderança seria para sempre comprada.

Enquanto pudesse fazer desvios de empresas estatais para poder comprar a sua permanência no poder e do PT, o sr. Lula o faria.

Mas como tudo na vida tem um fim, mais cedo ou mais tarde…o dia do PT e do Lula parece ter chego ao fim.

Nesta sexta-feira, 18, o dia foi emblemático. Derrotas sucessivas e gigantes para o PT, e um sinal claro de como o partido, Dilma e Lula estão com sérios problemas pela frente.

(1) A OAB, uma entidade claramente “de esquerda” definiu que APOIA o impeachment. Isso certamente foi dividido porque as evidências de crimes de responsabilidade de Dilma devem ser inquestionáveis;

(2) O STF, por Gilmar Mendes, suspendeu a nomeação de Lula. Assim, Lula volta à ficar sobre a jurisdição de Moro. Jornalistas com acesso à Brasília informam que o Palácio do Planalto está apreensivo com uma possível prisão de Lula na próxima semana;

(3) O Procurador da República, Rodrigo Janot, declarou que os áudios de Lula/Dilma são LEGAIS e poderão ser utilizados;

(4) Rompimentos de partidos da sua base aliada: PRB, PSD. E com os prováveis rompimentos do PMDB e PP;

(5) Início do andamento do processo de impeachment (já houve a primeira de 10 sessões necessárias para então ocorrer a votação em plenário);

(6) Manifestação em apoio ao PT foi um fracasso;

O número pífio de apoiadores mostra como a sociedade, em sua maioria, está a favor do IMPEATCHMENT de Dilma, saída do PT e dos envolvidos em crimes de corrupção no atual governo. Em outros tempos uma manifestação com Lula presente certamente atrairia milhares, milhões de simpatizantes.

Mas agora, com todas as evidências dos crimes realizados pelo PT, com os áudios mostrando a verdadeira face do PT, com todas as notícias de corrupção do PT, nem mesmo os militantes estão apoiando o PT.

Quem diria que no momento de maior crise do PT, quando ele mais precisa de sua militância, com seu principal nome na eminência de ser preso, com sua presidente na eminência de ser enxotada do Palácio do Planalto…e o que eles conseguem? Apenas 95 mil manifestantes apoiando.

Perante todos os fatos, provas, imagens, áudios, acreditamos que nas ruas mesmo só estão os que dependem diretamente de algum benefício financeiro patrocinado pelo atual governo. Por algo além, não faria o menor sentido, pois até a linha ideológica já se perdeu a muito tempo.

Hoje ficou claro como o PT está em queda livre. Totalmente desacreditado, isolado, à deriva.

Fim patético do Partido dos Trabalhadores(?).

 

Da Redação por Kadu Rachid e José Carlos Correa Duarte para o Jornal Correio da Semana