Opinião – A implicância com Guilherme Maluf

13/04/2016 14:29

Nos últimos dias, nos bastidores da AL, o assunto é a eleição da presidência. No entanto, a decisão do atual presidente, Guilherme Maluf, à reeleição, vem incomodando alguns.

O deputado Guilherme Maluf, atual presidente da Assembléia Legislativa de MT, reforçou em entrevista concedida à imprensa sobre sua oficial candidatura à reeleição do comando da mesa diretora. Porém, o que tem ficado evidente, é um descontentamento por partes de alguns, com relação a decisão de Maluf.

Emanuel Pinheiro é um dos que defendem, categoricamente, a saída de Maluf para que haja a rotatividade entre os deputados. O deputado Wilson Santos, também segue na mesma linha de raciocínio, porém indo um pouco mais longe quando é abordado dos motivos que o levam a ir contra a posição e decisão do seu colega de partido: ” Temos que evitar a formação de um super-deputado”. Santos se refere claramente a ”Dinastia Riva”, o qual comandou a Casa por 20 anos, revezando entre a Presidência e Primeira Secretaria.

O que os parlamentares citados e outros que se posicionam contrários a postura de Guilherme Maluf devem levar em consideração de forma ímpar é que, a mudança expressiva ao qual o atual presidente desenvolveu nesse curto prazo da sua gestão foi, definitivamente, uma ‘faxina’.

Setores inchados foram enxugados, dando maior capacidade de atuação, com novos servidores concursados chamados devidamente para às vagas das áreas de real necessidade. O alinhamento junto ao executivo, onde prevalece os interesses do Estado e da população, ponto de extrema importância entre os dois poderes, afinal, a transparência tem sido o elo entre os chefes dos respectivos poderes.

Enfim, o que o deputado Guilherme Maluf almeja, não seria de difícil compreensão por parte dos colegas parlamentares, se não fossem tomados por uma perigosa ”sede de poder”, sendo esta sim, um risco para o retrocesso.

O próximo biênio 17/18 com a reeleição do deputado Maluf, seria mais que justa para colher os frutos da transformação por ele feita na Casa de Leis, com tantos vícios do passado. E assim, poder ele encerrar, se caso proceder as informações, seu mandato como deputado estadual.

Nunca a frase ”time que está ganhando, não se mexe” fez tanto sentido. Então, deixem o homem trabalhar.

 

Da Redação - Kadu Rachid