03/08/2016 12:19
O Brasil manifestou interesse no TEB-1 para solucionar um gargalo urbano – desafogar o trânsito. As opções anteriores (BRTs e VLTs) fracassaram por desvios dos recursos
A China está realizando os primeiros testes com o que promete ser o ônibus do futuro. O veículo é elevado e passa por cima de carros e motos que esteja trafegando normalmente nas vias.
O Brasil, segundo a agência de notícias chinesa Xinhuanet, já mostrou interesse em usar a tecnologia para desafogar engarrafamentos de cidades. Não que as outras soluções apresentadas antes como BRTs e VLTs não se adaptaram no país, mas que inviabilizaram devido os desvios de recursos na execução dos projetos.
Em Cuiabá, o caos do ”cemitério das obras” de um projeto do VLT que era previsto para a já distante Copa de 2014, está aos poucos sendo reparada pela gestão municipal. No Rio de Janeiro, o mesmo projeto (VLT) que seria para atender a demanda nas Olimpíada 2016, estagnou e segue já, em pleno jogos olímpicos, abandonada. O BRT em Curitiba, teve solução paliativa, um resultado de ingerência e crescimento urbano.
O veículo é chamado TEB-1 (sigla para Transit Elevated Bus, ou ônibus de trânsito elevado) e promete melhorar o fluxo do transporte em ambientes urbanos. Nesse primeiro teste foram avaliados sistema de freios, aceleração e consumo de energia, de acordo com a agência.
Os testes iniciais aconteceram no norte da China, na província de Hebei, na última terça-feira (2). O modelo em uso era capaz de transporte até 300 passageiros. Ele tem 22 metros de comprimento e 7,8 metros de largura.
O projeto havia sido inicialmente mostrado em uma feira chinesa, a China Beijing International High-Tech Expo. Na ocasião, os engenheiros afirmaram que os custos de implementação são equivalentes a 1/5 do que seria gasto com metrô, por exemplo.
Além do Brasil, a agência cita outros países interessados no veículo, eles são França, Índia e Indonésia.
Veja alguns vídeos dos testes abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=PlOGoo0Ck0U
https://www.youtube.com/watch?v=_iBfVESgVJk
Da Redação com informações de Victor Caputo da Exame.com