Opinião – Wilson Santos: O eleitor cuiabano precisa entender o que está em jogo

30/08/2016 02:40

”O  eleitor cuiabano precisa entender que, plantar na seca e a planta morrer por falta d’água, é compreensivo. Mas, deixar de plantar no período das chuvas, é burrice”

Meus amigos que estão empenhados, seja profissionalmente ou simplesmente porque tem uma visão polida e esclarecida da história da nossa política e dos nossos políticos.

Temos notado que o candidato da situação, Wilson Santos, tem sido bombardeado incessantemente pelos internautas nas redes sociais.

O que essas pessoas que estão gritando para os 4 ventos de forma negativa e pejorativa, contra Wilson Santos precisam, é de sobriedade em tal momento. E não de revoltas com cenários ruins, vividos pelo gestor municipal, certamente nada analisados outrora.

As pessoas bradam, copiosamente contra Wilson Santos, sobre duas principais situações que, na visão delas “marcaram” a sua gestão:

  • Obras do Rodoanel;
  • E sua saída à candidato ao governo de Mato Grosso.

Ora, pessoal… As pessoas devem saber em primeiro lugar sobre a hierarquia dos recursos para uma obra (Rodoanel) que Cuiabá foi “presenteada” com um negro jogo estrategista político da época – o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.

Refrescando rapidamente a memória dos que se dizem revoltados com a postura do Wilson Santos, seja como administrador (gerenciamento das obras na capital) seja como político (saída à candidatura ao governo do estado):

Quem era o presidente da república na época? Lula (PT). Quem era o governador na época? Blairo Borges Maggi (PR). Quem era seu vice? Silval Barbosa (PMDB).

E… Quem era Wilson Santos? Prefeito PSDBista do principal partido da oposição do PT, que por sua vez, tinha como principal base aliada o PMDB (Michel Temer, Silval Barbosa) e claro, o PR (Maggi).

Blairo Maggi (PR), se poucos recordam, era desafeto assumido de Wilson Santos.

Se poucos sabem, o executivo municipal depende e muito de contrapartidas de recursos estaduais e federais para execução de obras de tamanha magnitude na capital, no caso, o Rodoanel pelo diabólico PAC.

O governo federal (PT), com uma visão estratégica e ambiciosa de perpetuar no poder, teria como um de seus principais objetivos, fazer sua base aliada ter os governadores eleitos nos seus respectivos estados. Sendo assim, em uma ação calculada, o plano foi de liberar uma parte dos recursos e em seguida, o travamento do restante dos recursos das tais obras do PAC, até o processo eleitoral. Assim, os gestores municipais ficariam de mãos atadas, sem a menor condições de cumprir seus compromissos com as empreiteiras e, obviamente, com a sua cidade.

Resultado: Essa revolta atual com candidato Wilson Santos sobre o Rodoanel.

Caso o governo federal tivesse agido sem interesses além do cumprimento com os gestores municipais e a população das cidades que estavam sendo ”beneficiada” com o PAC, Wilson Santos, finalizaria tal obra e assim como a Avenida das Torres, o Rodoanel seria um dos grandes legados de sua gestão, onde que certamente o sucessor de Blairo Maggi, o qual vinha acompanhado de diversos escândalos, como o “engavetado” pelo STF, Caso dos Maquinários, não teria a menor chance conta o ‘Galinho’.

A saída de Wilson Santos para a disputa ao governo do estado, não foi uma decisão tomada sozinho. Todos, sabemos que na política, um verdadeiro soldado não foge à luta. E seu nome foi, entre o grupo político e suas bases, como sendo o mais forte para tentar frear os jogos de interesses escusos e politiqueiros da oposição.

Enfraquecido com a jogada pesada porém baixa do elo entre o executivo federal e o estadual, Wilson não obteve êxito no pleito.

Aos que ainda insistem em gritar que Wilson Santos ”abandonou” Cuiabá, é porque não enxergam as entranhas do meio político. Um submundo que sim, só os fortes permanecem. Aventureiros tem prazo de validade.

Wilson agiu com o intuito de evitar que o estado de Mato Grosso pudesse passar pelo que passou e que todos são testemunhos, tanto do que vivenciamos, como do fim dos nomes que no poder estavam.

Cuiabá, só não padeceu ainda mais, devido a um homem de pulso forte e caráter arrojado, que conseguiu equilibrar os recursos municipais e dar uma administração que o faz sair com mais de 70% de aprovação – Mauro Mendes.

E hoje, o alinhamento político o qual o cenário é completamente diferente e a favor de Cuiabá e Mato Grosso, tendo o PSDB como chefe do executivo estadual e principal aliado do executivo federal.

É essa a visão e o conhecimento que a população de Cuiabá precisa se atentar e assimilar. É essa a conta que os cuiabanos devem fazer, para os pouco mais de 30 dias antes de irem às urnas.

Espero que, com base nesses pontos citados, as pessoas possam abrandar suas críticas ao senhor Wilson Santos e como tenho dito, reavaliarem suas apostas para um pleito o qual deve seguir na linha do desenvolvimento deixado pelo atual gestor, o prefeito Mauro Mendes.

 

Da Redação por Kadu Rachid
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