12/09/2016 09:58
Muito admirada, a ministra Cármen Lúcia assume a presidência do STF, o qual ”sepultará” a gestão de Lewandowski trazendo de volta a abordagem técnica
Com solenidade marcada para as 15h nesta segunda-feira (12), a ministra Cármen Lúcia toma posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, com a presença das mais importantes personalidades do poder políticos brasileiro, incluindo o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, todos por ela convidados, tanto quanto os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.
Sendo uma das magistradas mais admiradas do STF, a impressão unânime entre os ministros e dos chamadores “operadores do direito”, em Brasília, é que a ministra Cármen Lúcia assume no momento certo, porque confiam na sua capacidade de, na sua gestão ajudar a desanuviaro País, ainda tomado pelo processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma, por crimes contra a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal e por crime de responsabilidade, por desrespeitar a Constituição.
O ministro Ricardo Lewandowski encerra sua gestão na presidência do STF, deixando um legado nada positivo e com severas críticas da sociedade não apenas por suas conhecidas ligações aos antigos governantes petistas, mas principalmente pelo lamentável papel assumido, no conchavo para não suspender os direitos políticos de Dilma, criando uma ”brecha” inadmissível na Constituição com o ”meio impeachment”.
Com um comportamento técnico e imune a temperos políticos, a ministra Cármen Lúcia favorecerá o reencontro da Suprema Corte com a sociedade, recuperando seu papel de derradeira trincheira da cidadania e levando a corte, acredita-se, à um novo rumo.
Da Redação