Opinião – Cultura: feudo da malandragem comunista

23/07/2019 13:35

”Já é hora de Barreto, um homem com mais de 90 anos, tomar um pouco de vergonha na cara”

Semana passada, cinco ex-ministros da Cultura oficial tupiniquim, todos esquerdistas, se reuniram (com mais de seis meses de atraso) no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo para lançar um manifesto contra a substituição do malfadado Minc pela Secretaria Especial da Cultura – um ato lúcido do extraordinário governo de Jair Bolsonaro.

Antes de mais nada, é preciso dizer que a USP, com os seus   intelectuais de pensamento predominantemente esquerdista, foi o antro que gerou o corrupto PT e alavancou o analfabeto Lula da Selva, hoje presidiário por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, figura identificada mundialmente como um dos políticos mais venais da face da Terra, responsável por transformar o Brasil, aos olhos do universo, num gigantesco bordel.

Detalhe importante: em que pese custar aos cofres públicos o chorume de 5,700 bilhões anuais (dos quais, cerca de 87% torrados em salários supimpas), um informe recente da abalizada Times Higher Education descarta a presença da famigerada instituição no ranking das 280 universidades qualificadas do setor – o que só coonesta o blefe.

Contudo, diga-se que a Universidade de São Paulo já navegou em águas bem mais cristalinas em termos de qualificação. Fundada em 1934, a partir do empenho pessoal de Armando Salles de Oliveira e do jornalista Julio Mesquita Filho, ambos conservadores, a USP foi tida, de início, como espaço “essencial para a formação de uma nova elite política e cultural do Brasil” – este, de resto, o principal objetivo do então diretor de “O Estado de S. Paulo”, vítima da tirania getulista.

Mas o fato concreto é que a partir dos anos 60 do século passado, com a queda do desgoverno Jango, os intelectuais uspianos – então contaminados pela estratégia marota da “ocupação de espaços” bolada pelo corcunda Antonio Gramsci – passaram, de modo gradativo mas irreversível, a preencher, em sua totalidade, os quadros docentes da instituição esquerdista – e, hoje, ai de quem ousar rezar por outra cartilha: será rapidinho defenestrado.

De lá pra cá, promovendo com empenho fanático a nociva sobrevivência do PT e a mitificação de Lula, o Chacal, a corporação uspiana, corrompendo corações e mentes de alunos indefesos, tornou-se uma espécie de ferramenta ideológica para manejo e formatação do pensamento totalitário.

Assim, a bem da verdade, o manifesto dos ex-ministros da Cultura dos corruptos governos do PT e do PSDB – a denunciar sob o teto da USP uma inexistente “hostilização da cultura e a extinção do Minc” – não passa de leguleio pérfido de corriola amestrada cujo objetivo não é apenas criticar o legítimo governo de Bolsonaro, que os derrotou nas urnas, mas retomar o poder político para meter a mão na grana pública e distribuí-la entre comparsas do mesmo credo e de cupinchas eternamente pendurados nos cabides de emprego do Estado aparelhado. Essa é a gente que inventa o “Ele não”, “Lula Livre” e do “Volta Lula”, viciada em privilégios, que liquidou no espaço de algumas décadas a genuína cultura brasileira, eliminando os vestígios de vida inteligente no País.

De fato, no manifesto arrumado por gente que nada entende de arte, tipo Marta Suplicy, Francisco Weffort e Juca Ferreira, se fez apenas a politicalha que procura, inutilmente, desestabilizar um governo que resolveu, por exigência de seus eleitores, não mais bancar a “agenda cultural” comunista e o parasitismo de falsos artistas obcecados pelo usufruto pessoal dos recursos públicos.

A coisa transbordou o ridículo quando os signatários do panfleto (pois isto é o que ele é), assinalam em causa própria: “Mesmo com recursos limitados, a pasta foi capaz de defender, formular, fomentar, criar e inovar a relação do Estado com a sociedade no plano da cultura”. Bonito, hein?

Só que, pura mentira. Com efeito, só é possível aceitar tal disparate no plano da ficção regada ao sabor da obtusidade córnea ou da má fé cínica dos interessados. De fato, na relação do Estado com a cultura oficial só cresceu o aparelhamento da máquina pública, vertiginoso, que passou de 2,796 funcionários no o dos anos 90, para cerca de 20 mil nos corruptos governos de Lula, o Chacal, e Dilma Rousseff, a Guerrilheira.

No período em foco, para hipertrofia do setor, foram criadas sete secretarias, três autarquias, mantidas quatro fundações, nove departamentos, seis órgãos colegiados e escritórios regionais, além de inúmeros conselhos e penduricalhos para torrar a grana suada do indefeso contribuinte. Isso para uma clientela composta, sem exceção, por ativistas políticos e companheiros de viagem. Para se ter uma vaga ideia do escandaloso banquete, do governo Itamar Franco – um quadro da juventude comunista – até o da vigência do carcerável Michel Temer – um “simpatizante da causa” – foram estraçalhados mais de 100 bilhões de reais, sem que o País auferisse um só prêmio Nobel, uma simples Palma de Ouro ou sequer um desmoralizado Oscar.

(Com essa dinheirama, tocada por por verdadeiros malandrins da “cultura participante”, decerto o País teria se armado melhor para combater a violência que se abate a cada instante sobre a população desprotegida, minorando ou talvez até mesmo extinguindo boa parte do analfabetismo que hoje estigmatiza 12 milhões de crianças e adolescentes por falta de escolas e professores. Melhor ainda, tornando menos aflitivo o drama de milhares e milhares de homens, mulheres, crianças e idosos que se deslocam de hospital em hospital sem conseguir atendimento por falta de médicos, enfermeiros, leitos e medicamentos).

Bem, convém aqui perguntar: quais são os canais que permitem essa mamação orgíaca em que se prodigalizam fortunas para corporações “artísticas” que só pensam em tascar dinheiro grosso dos cofres públicos em benefício próprio? A resposta vem fácil. Primeiro, a permissiva, imoral e incontrolável Lei Roubanet (que nem o seu autor quis mais vê-la manchando o seu nome); segundo, a corruptora Agência Nacional de Cinema (Ancine), utilizada para acomodar dinheiro público, de graça, na produção de filmes sem público, insolventes, alvo de inúmeras investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta fraudes e irregularidades nas prestações de contas, o que já ocasionou até mandado de busca e apreensão executado pela eficiente Polícia Federal.

Feudo controlado há décadas pelo Partido Comunista, diga-se, a Ancine, com os seus conselhos manipulados por militantes úteis, se especializou em deixar correr abundantes recursos oficiais para produção de pornografia disfarçada, filmes de exaltação à comunidade LGBT e realização de fitas subversivas voltadas para o agit-prop e o acirramento da luta de classes – lei pétrea da charlatanice marxista.

No momento, diante do descalabro que se acentua, e sintonizado com a vontade dos quase 60 milhões de eleitores que o levaram ao poder (entre eles, eu próprio), Bolsonaro, a despeito da calculada histeria da corporação enriquecida pelo dinheiro fácil do Estado, se propõe, justamente, tomar providências e encerrar os arreganhos do órgão público reconhecidamente daninho. Já era tempo. A Ancine é um covil dominado por uma alcateia de lobos.

É de esperar também que o Presidente Bolsonaro não repita Collor de Mello, que abriu as pernas para a malta e depois foi literalmente detonado.

PS 1 – LC Barreto, que se diz comunista e é tido como um tipo “metade mafioso”, não tem limites. Apareceu num jornal de Brasília para mistificar, na maior cara de pau, que renúncia fiscal, subtraída dos impostos que deveriam ir diretamente para o Erário, não é dinheiro desviado dos cofres públicos. Trata-se de uma desinformação cínica, debochada e desonesta, como sabe qualquer tributarista – e que o jornal não contesta não se sabe por qual razão.

Já é hora de Barreto, um homem com mais de 90 anos, tomar um pouco de vergonha na cara.

PS 2 – Circula por aí que a onerosa indústria do cinema emprega 300 mil pessoas. Pura falácia. Mas admitamos, por hipótese improvável, que empregue, temporariamente, 100 mil agraciados. Com os bilhões que toma do governo por força da esperteza de grupos de pressão, qualquer outra atividade laborativa empregaria, em caráter permanente, cerca de 2 milhões de trabalhadores.

Basta o ministro Guedes mandar fazer as contas.

Por Ipojuca Pontes

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