29/07/2019 17:08
”…como o povão reage à presença do Presidente do Brasil nas ruas do país inteiro e registrem: todos vão lá de graça”
Quatro anos atrás, aí por volta de meados de 2015, o establishment hoje afastado do poder e caído em desgraça, juntamente com o seu politicamente correto, fizeram um estardalhaço medonho por conta de um medíocre comentário de uma Mandarina do STF que, durante o julgamento de um polêmico caso acerca do direito de se publicar biografias não autorizadas, invocou o consabido jargão popular que diz: “cala-boca já morreu”, para lastrear suas razões no sentido de que era inquestionável a liberdade de expressão e da manifestação do pensamento. Discorrendo sobre o óbvio disse a Ministra que não haveria democracia sem liberdade. Deixa o povo falar à vontade, gritavam os “idiotas da objetividade”, aos quais um dia se referiu Nelson Rodrigues.
O genial escritor definia aquela gente que dava as cartas nos tempos da esquerda delinquente e desprezível – que hoje o Mestre Olavo de Carvalho chama apenas de “completos idiotas” – como a turma que é o “soro que alimenta partidos coletivistas e totalitários” (…) “que faz pouco caso da liberdade, e, lamentavelmente, estão prontos para sacrificá-la em razão de alguns trocados”. (…). “Vocês são os piores inimigos de uma sociedade próspera e livre”, dizia o velho jornalista, escritor e dramaturgo.
Estou trazendo este assunto à colação porque quero ressaltar como são sórdidas e hipócritas aquelas pessoas, muitas das quais nos livramos em outubro de 2018. Na época em que o Brasil tinha que conviver com o “Ogro de Garanhuns”, com a ex-guerrilheira “Dilma Carabina” e todos os de suas quadrilhas, mesmo antes disso quando pontificavam os não menos quadrilheiros do finório FHC, a tal liberdade de expressão e o arremedo de democracia pelas quais se expulsavam seriam apenas apanágios deles próprios. Para o bem pouco que realmente podia se chamar de imprensa livre ou sem peias, como esta corajosa tribuna, se pretendia regular com muito rigor, como propôs o bandidaço Zé Dirceu. Para as agremiações partidárias autorizadas a aparecer nos meios de comunicação havia grande quantidade de dinheiro público, apoio, cargos e regalias desde que se rendessem ao projeto de poder do PT. Para os banqueiros, empresários, sociedades ou entidades de classe, públicas ou privadas que o espaço para falar era franqueado, seriam destinadas altas verba sem limites, desde que falassem a linguagem do roubo e da corrupção. Que porcaria de democracia era aquela?
Este era o quadro que se apresentava e, neste caldo de cultura, vicejavam os pseudos defensores da liberdade de expressão no Brasil e é daquele jeito que caminhava nossa sociedade com uma imprensa vendida, com os intelectuais idiotizados por uma ideologia espúria, com uma horda de chupins do suor de nossa gente a consumir desbragadamente e tudo e todos nutriam grande expectativa de perenizar aquela situação per saecula saeculorum, sem a menor sensibilidade para os caos que já se avizinhava.
Era possível roubar à vontade. Inobstante e sem embargo, era comum aplaudirem-se as burrices, as batatas e as boutades do “Analfa de Garanhuns” e sua figura grotesca e patética. Eram bem-vindos o besteirol e as tresloucadas explicações da “Anta Guerrilheira”. Tudo se justificava, todos eram endeusados e seus condenáveis procedimentos sublimados. Recordo-me de que o calhorda FHC, em época bem posterior àquela em que o ladrão de Lula já estava (por dentro e por fora) todo sujo pelo caso do Mensalão, levou ao êxtase os “Uspinianos” quando lhes disse que o “Ogro” era um “intelectual público”.
Pois bem, agora que temos dirigindo este País patriotas honrados, bem instruídos, com formação intelectual muito acima da média da gentalha de Lula e Dilma e até incomparavelmente melhor que a tal intelectualidade de nariz em pé que morcega na máquina pública, seja lá o que eles dizem ou que expliquem com rara competência, aparece um vagabundo qualquer, do tipo de um “Carcamano Comuna” e de um “Reinante Azedo”, cativos dos jornalões para gritar a toda instante: “cala a boca Capitão; silenciem os generais; amordacem Sérgio Moro; bloqueiem o Professor Paulo Guedes” e, sobretudo, retirem do ar as “malditas redes sociais” que o povo usa para definitivamente desmoralizar e sepultar, de uma vez por todas, a vermelhada que se encontra nos estertores.
Não vou ficar aqui lamentando toda essa vindita e toda essa perversa e ressentida atitude dos contras. Nós os verdadeiros democratas somos aqueles que realmente podem defender a plena e absoluta liberdade de expressão, porque não tememos o que dela advém, posto que nunca praticamos mal algum contra o Brasil. Na medida em que nos detratam, mais os inimigos se desmoralizam. Da forma que nos combatem, mais nos fortalecem. Do modo que tramam contra os patriotas a Nação melhor os identifica e da maneira que procedem vão em breve só colher o opróbio deste povo que, a rigor, já demonstrou que somente os quer ver pelas costas. Quando vejo um vermelhinho tentar ridicularizar o Capitão; quando estupefato leio o que o mencionado cronista da “Foice de São Paulo”, com cara e chapeuzinho de gay arrependido, sustentar sem pudor que o herói nacional Sérgio Moro é analfabeto como Lula, aí concluo, sem medo de errar, que a grave doença dessa gente os leva a algo que só mesmo àqueles energúmenos faz mal. Não é preciso nem carece de se ter qualquer preocupação. Estão se destruindo por seus meios e métodos condenáveis.
Espero que o professor Paulo Guedes continue a proferir suas preciosas conferências aqui, no exterior, e que continue comandando sua competente equipe. Auguro que o Ministro Sergio Moro e todos os demais ministros do atual governo continuem suas verdadeiras cruzadas contra os reais moinhos da calhordice, da enganação e da canalhice que enfrentam diuturnamente em suas áreas específicas. Dá prazer ver o Ministro Ricardo Sales bater sem dó e com rara competência nos defensores da malandragem e da bandidagem homiziadas nas “Ongs Ecológicas”, como há pouco fez com a feiosa guerrilheira desafeta de Bolsonaro e metida a entender de meio ambiente, vendida ao “Sistema Goebbels”. Gosto de assistir a Ministra guerreira Damares Alves, com raro destemor, enviar a mão nos peçonhentos buracos onde se escondeu a corja dos bandidos que atuava contra os índios, contra os idosos, contra a infância desvalida e os jovens abandonados, bem como também contra a vermelhada doente, defensora da horrenda prática da pedofilia com bebês e nascituros.
Os desvelo e o carinho que tenho pelos meus leitores me impedem de recomendar que assistam ao vídeo da Ministra Damares, em um depoimento na Câmara de Deputados, através do qual ela denuncia o comércio da pedofilia – propagado com aplauso da petralhada – que incentiva a prática de sexo anal com bebes de menos de seis meses, ao preço tabelado de R$ 50 mil. O relato daqueles atos nojentos transita pelo território livre da rede mundial de computadores. Sem sugerir nada a ninguém penso, entretanto, que é de tal ordem minha indignação e revolta que se me vejo de frente com o autor de um crime deste porte, descarrego no infeliz minha “Imbel 9 mm” (dezessete no pente e uma na agulha) e ato seguinte me apresento para responder perante a Justiça, pelo que fiz com as próprias mãos.
Não reconheço em relação a quem pactuou, incensou e muito menos aos que fizeram parte da esquerda delinquente, a menor autoridade para gritar nesta Terra de Santa Cruz “cala boca já morreu”, como fez a “bondosa” Mandarina do STF, aí no passado. Quem se beneficiou e conviveu sem, contudo, combater aqueles que tanto mal fizeram para o Brasil é cumplice e está umbilicalmente ligado aos caos que produziu quase 25 milhões de desvalidos nas últimas décadas.
Vou falar para, dentre muitos, aqueles deformadores de opinião comprados pelos abjetos barões proprietários das sociedades que o povo chama nas ruas de “Globo Lixo” ou de “Foice de São Paulo” e de outras afins. Bem que aquela trupe poderia agora se redimir um pouco deixando que o Capitão e sua equipe falem à vontade (se não tipifica crime, que mal há nisso?) e, mais do que isso, que eles possam consertar e limpar toda a sujeira que os maus produziram. Estejam certos: o povão está adorando as “lives semanais” de seu Presidente e, sobretudo, as trombadas que o Capitão dá na vermelhada. Escutem o que dizem ou vejam como o povão reage à presença do Presidente do Brasil nas ruas do país inteiro e registrem: todos vão lá de graça.
Por Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail:[email protected].