Editorial – E segue o líder…

O governador Mauro Mendes, conseguiu sem qualquer dificuldade e com expressiva votação em todo o estado, especialmente na capital, se reeleger para mais 4 anos como chefe do Executivo e comando do Palácio Paiaguás.

03/10/2022 07:32

”O político que não aprender com os recentes cenários eleitorais, estão fadados a pagarem o preço do esquecimento”

Governador reeleito, Mauro Mendes (UB) no momento de votação. Foto: reprodução

Final da corrida eleitoral em Mato Grosso. Deputados estaduais e federais eleitos e reeleitos. Senador reeleito. E o governador Mauro Mendes (União Brasil) seguiu tranquilamente o caminho da reeleição.

Cenário já bastante aguardado mediante as costuras da base governista e posturas de possíveis nomes páreos à disputa, virem a somar forças na então, ”corrida” eleitoral que, de corrida não teve nada. Ao menos para os já consolidados nomes como do governador Mauro Mendes e Wellington Fagundes (PL), reeleito Senador.

Dizer que foi uma ‘caminhada eleitoral’ com passos firmes, de ambos candidatos, durante o curto período de campanha, seria mais condizente e que fortaleceu um grupo bem avaliado no estado por vários seguimentos da sociedade. O resultado não poderia ser outro.

Enquanto alguns nomes buscaram através de duras penas emplacar alguma expressividade e o menor espaço ao sol desse pleito, Mendes e Fagundes formaram um bloco de musculatura política impenetrável. A assessoria atuando de forma inteligente sobre ações ilícitas da oposição, também fez a diferença aos olhos da população, essa já bastante atenta as manobras de viés lúdico e enganoso.

Candidatos que por orgulho, ambição, ganância ou mal assessorados, seguiram teimosamente em campanha ‘natimorta’, sem perceber que, se tinham algum prestígio, esse estaria indo por água baixo.

Esse pleito estadual foi possivelmente um marco para Mato Grosso. Uma virada de página sobre o discernimento da verdade e da inverdade. Do real e do surreal. Do certo sobre o duvidoso.

A população há tempos está cansada. Pode até evitar (abster de votar), mas vem deixando claro que não mais tolera figuras fanfarrônicas, forçadas à pirotecnias, com ódio nos discursos e inseguranças nas propostas.

A população está de olhos bem abertos e quer solidez e resultados dos agentes públicos. O político que não aprender com os recentes cenários eleitorais, estão fadados a pagarem o preço do esquecimento.

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