Opinião – Censura: se país não reagir, acabou a liberdade!

O Brasil vive um clima tenso. Se o PT realmente levar, nossas liberdades básicas vão acabar. A imprensa será amordaçada. Jornalistas sérios e independentes serão ainda mais perseguidos. Escreve Rodrigo Constantino

19/10/2022 11:44

”Globo, CNN, Folha e companhia seguem fazendo campanha para o ladrão socialista e demonizando Bolsonaro, sem qualquer consequência”

Imagem ilustrativa/reprodução-JPNews BauruO TSE perdeu qualquer legitimidade. Ninguém, nem o povo, de onde “todo poder emana”, nem a Constituição Federal de 1988 concederam este tipo de poder arbitrário e extremamente autoritário aos ministros do TSE. Alguns, sob a liderança de Alexandre de Moraes, vêm agindo como censores, como tiranos, e isso é inadmissível.

O absurdo chegou ao seu grau máximo, e novo patamar assustador, com a perseguição à Jovem Pan e a censura prévia de um documentário da Brasil Paralelo. São coisas que nem no regime militar aconteciam. Apenas em países como Cuba, Coreia do Norte e China, não por acaso todos eles sob ditaduras socialistas aplaudidas pelo PT de Lula.

O editorial da Gazeta do Povo subiu o tom, com a coragem necessária dos verdadeiros jornalistas e patriotas: “Que a equipe jurídica de Lula realmente pretendesse tudo isso é bastante plausível, dado o amor do petismo pela mordaça; mas apresentar uma enorme lista de pedidos também serve como estratégia, pois o PT sabe que, se conseguisse apenas uma fração dessas medidas, como acabou ocorrendo, já faria um estrago considerável sem deixar tão escancarado o papel do TSE como linha auxiliar da campanha de Lula”.

O editorial acrescenta, sobre o descontrole da situação: “A adoção da censura prévia nesta reta final de campanha é a comprovação de que o TSE considera não haver freio nenhum à sua atuação”. Quem vai colocar um garrote nesse monstro descontrolado? Eis a questão!

Guilherme Fiuza, em tom de desabafo mais do que legítimo, convocou todos a fazer algo: “Aos que estão gritando contra a censura hedionda do TSE: o que vocês vão fazer? Quem deu poderes absolutos a um tribunal eleitoral? Ninguém? Então isso tem q parar. O Congresso foi fechado? O Ministério Público foi extinto? O povo foi proibido de sair na rua? Não? Então MEXAM-SE.”

Silvio Navarro lembrou da velha lição de que fazer vista grossa a tal censura só porque o alvo principal é seu adversário ou alguém a quem você é indiferente representa o caminho para o totalitarismo geral: “Um dia vieram e levaram o vizinho judeu. Não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, levaram o vizinho comunista. Não sou comunista. No 3º dia, levaram o católico. Não sou católico, não me incomodei. No 4º dia, vieram e me levaram. Não havia mais ninguém para reclamar”.

Flavio Gordon sintetizou com perfeição: “Tribunalzinho bolivariano de quinta categoria!” Luiz de Orleans e Bragança tentou ver o copo meio cheio: “A censura do Brasil Paralelo significa que a propaganda do bandido na mídia tradicional não está funcionando”. Sim, bateu desespero na oposição, no sistema podre e carcomido, e eles estão indo para o tudo ou nada, dobrando a aposta. Mas por isso mesmo é urgente colocar um freio a esse ímpeto autoritário.

Segundo a Folha de SP, Alexandre de Moraes teria dito, em reunião com a Coligação do PT, que “na hora que prender, eles param rapidinho”. Isso é coisa de cangaço, de ditadura comunista. Não podemos aceitar isso em nosso país. Gordon, novamente, foi direto ao ponto: “Até quando serão toleradas essas ameaças e essa usurpação da justiça para perseguição política?”

A Jovem Pan tem sido alvo de perseguição escancarada e, com receio das consequências, já impôs a autocensura. Renata Barreto comentou: “A Jovem Pan afastou temporariamente a Zoe Martinez e proibiu que seus jornalistas chamem Lula de bandido/ ex-presidiário/ descondenado por MEDO de represália. Isso já é censura. E o pior é que jornalistas de esquerda canalhas comemoram achando que nunca se voltará contra eles”.

Sobre isso, só podemos externar o nojo de uma velha imprensa covarde e autoritária, que aplaude censura! Ricardo Noblat chegou a insinuar que se Lula vencer nem será preciso tal censura, pois “ninguém rasga dinheiro”, dando a entender que o PT vai irrigar os cofres da emissora em troca de apoio – talvez projetando nos outros o que ele faz, já que para quem só tem um prego tudo se parece com martelo. O filho de Noblat é da Jovem Pan!

Kennedy Alencar, não satisfeito em aplaudir a censura prévia, quis saber quem financia a Brasil Paralelo. Ora, mais de 400 mil assinantes! Coisa que o veículo de comunicação que emprega um sujeito desses jamais terá, pois o público não é trouxa.

São vários os jornalistas que estão comemorando a censura em nosso país, o que é bizarro! Alexandre Borges, da CNN Brasil, defendeu o TSE alegando que há “leis eleitorais”, e acusou a emissora que já o empregou de receber “financiamento cruzado” da candidatura bolsonarista para “pseudo-jornalismo”. Falso jornalismo é o que esse ex-conservador e neopetista faz na CNN Brasil, que come poeira em audiência da Jovem Pan. Mas muitos monstros do boleto têm engolido gente por aí, pelo visto…

Os veículos sérios que restaram, como Gazeta do Povo, Jovem Pan e revista Oeste, estão todos sob intenso tiroteiro, enquanto Globo, CNN, Folha e companhia seguem fazendo campanha para o ladrão socialista e demonizando Bolsonaro, sem qualquer consequência. A tal “isonomia”, pelo visto, só vale para um lado.

É tudo muito sombrio e perigoso. O Brasil vive um clima tenso. Se o PT realmente levar, nossas liberdades básicas vão acabar. A imprensa será amordaçada. Jornalistas sérios e independentes serão ainda mais perseguidos. E tem gente como Arminio Fraga que está achando tudo isso lindo, pois precisamos “salvar a democracia” derrotando Bolsonaro, que jamais mexeu uma palha para censurar a imprensa. Canalhas!

 

 

 

 

Por Rodrigo Constantino, economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

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