Após a presepada na esfera imobiliária, com tentativa de reajustes extratosféricos do IPTU, chegando a 1.000%, a nova tacada é usar e abusar dos radares eletrônicos pelas ruas da capital na busca insana por arrecadação. Escreve Chica Melo Monte.
16/05/2023 07:03
“Prefeitura está 24h/dia pensando em como arrancar dinheiro dos Cuiabanos”
Em meio ao desespero por arrecadações, o prefeito de Cuiabá está assumindo o suicídio político com tamanho descaso à população, tentando a todo custo, sugar vampirescamente cada gota disponível do resto de plasma do povo.
Agora, para tentar colocar para dentro dos cofres secos, os radares, também conhecidos como “pardais”, aumentaram nas avenidas da cidade. Amarelinhos devem surgir em cada esquina, recanto, debaixo de árvores ou mesmo sem descer do carro, fotografando qualquer deslize, deitando a caneta sem dó nem piedade no pobre povo de Cuiabá.
A coisa está tão periclitante na Prefeitura, que os atrasos na folha desse mês, colocaram os sinais vermelhos piscando e se não rolar uma grana rápida, até os advogados que seguram as ondas que impedem a ‘tchurma’ do Alencastro xilindrar, vão cair fora, engrossando a fila dos credores que não vêem a cor do dinheiro dos serviços prestados.
A sacanagem dos pardais é tamanha, que em alguns lugares “estratégicos” se você passar a pé, com pressa de apertar o passo, estará passivo de ser multado, negativado e usurpado, inclusive do direito de recorrer ou reclamar.
O direito agora é de Emanuel contar as cédulas fotografadas pela cidade inteira.
Mas nem tudo está perdido, a máquina arrecadadora dos reboques, que estranhamente nenhum vereador foi a fundo apurar, também está sagaz. Parar em qualquer lugar 5 cm fora, já era! Reboque, pátio, multa, humilhação e boleto pesado parar pagar.
Mas não esquentem, se você cair lá na Beira Rio, a galera te ajuda. Como receber tá fácil, rola um PIX, parcelamento no cartão ou se você for simpatizante desse pessoal e atestar, pode até levar um desconto.
A gente ainda não viu de tudo que se planeja lá no 7º andar.
Más línguas dizem que a ordem é “tirar leite de pedra”, de lombos e de onde houver a mínima possibilidade de abastecer os cofres secos do Executivo Municipal.
Deus que ajude os Cuiabanos.
Por “Chica Melo Monte”, é Francisca Carmélia Monteiro, cuiabana, jornalista raiz, crítica, analítica e opinativa.