Reforma Tributária – Governador acredita na “maturidade” do Senado Federal

Na entrevista desta manhã (04), Mauro Mendes (UB) acredita na maturidade do Senado Federal em expor com clareza os impostos que irão impactar no dia-a-dia de todo cidadão.

04/08/2023 11:01

Mendes foi categórico na defesa do Fethab e cobra que Senado defina alíquota de novo imposto

Reprodução JPNews

O governador Mauro Mendes defendeu que o Senado esclareça à população qual será a alíquota para o novo imposto nacional, previsto na Reforma Tributária, que substituirá os impostos existentes.

Em entrevista à Jovem Pan News, nesta sexta-feira (04.08), Mauro pontuou que a população e as empresas precisam ter informações claras de quanto pagarão de impostos com a aprovação da reforma.

“Agora no Senado, o que a gente espera é um debate um pouco mais profundo. Que se permita primeiro, com clareza, esclarecer ao cidadão quanto de imposto está se pagando, e que permita com isso o país crescer. Esse é o sonho que todos nós temos”, declarou.

Para o governador, é hora de o Senado fazer cálculos para deixar claro qual será o impacto da reforma em todos os segmentos e produtos.

“Como vai ficar o preço do arroz, do feijão, como isso vai impactar na pequena, média, grande empresa, na vida dos municípios, na vida dos estados e da própria União? Nós temos que ter clareza de qual vai ser a alíquota, por exemplo. Não dá para a gente aprovar uma reforma que vai mexer com a vida de todo mundo e não sabermos qual alíquota de imposto vamos pagar”, opinou.

Mauro ainda esclareceu que o texto aprovado na Câmara dos Deputado não aprovou a criação de um novo imposto sobre os produtos primários, ao contrário do que tem sido equivocadamente circulado na mídia.

“Não existe isso de criação de novo imposto. Foi apenas mantida uma contribuição que já existe apenas para quatro estados, que são aqueles fundos estaduais criados até abril de 2023, e valem para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Goiás, que são fundamentais nos investimentos em Infraestrutura. Então não existe a possibilidade de criar novos fundos”, pontuou.

 

 

 

 

Da Redação