Opinião – Calor escaldante pode ser oportunidade para campanha municipal

O intenso calor cuiabano que tem feito os mais calorosos “pé-rachado” reclamarem, pode ser uma inspiração aos nomes que se colocam a disputar a eleição de 2024. Escreve Chica Melo Monte.

23/10/2023 16:16

“Outubro tem sido, nos últimos anos, o mês mais quente em Cuiabá”

Foto: Climatempo

Que a temperatura nas alturas da capital mato-grossense é famosa mundialmente, todos sabemos. Mas, o que vem se tornando variavelmente incerto, é acertar em qual mês os termômetros registram graus cada vez mais altos.

Talvez você concorde que, desde que “o mundo é mundo”, os meses mais quentes na região Centro Oeste, são os meses de agosto e setembro. No entanto, um bom observador não hesitaria em afirmar que, nos últimos 3, 4, 5 anos ou mais, outubro tem sido o mês de temperaturas escaldantes em Cuiabá.

Dias desses, em um telejornal em rede nacional, foram ranqueadas as cidades mais quentes do Brasil. Pasmem: Cuiabá não estava entre elas. As temperaturas “impressionantes” (segundo reportagem) das mencionadas não passavam dos nossos costumeiros 36, 38 graus.

Não é preciso estar com um termômetro para sugerir que nos últimos quinze dias, Cuiabá ultrapassou os 50 graus na sombra. O rosto e os braços sentem a ardência.

Particularmente não achei ruim a exclusão de Cuiabá na lista das “cidades de fogo”, pensei até que nos pouparam de possíveis danos econômicos no turismo, setor hoteleiro, etc.

Mas o que venho provocar com esse artigo, começando pelo seu título, seria a oportunidade política para pregar uma promessa no pleito que se aproxima e ganhar a confiança dessa população cozida ou quase frita com esse intenso calor.

Os candidatos que aí se encontram deveriam propor um tópico especial na Saúde: Tarifa Energética. Afinal, o intenso calor engloba a qualidade de vida da população nessa cidade tão caliente.

A proposta teria como fim, o subsídio tarifário da energia nos três meses de temperaturas mais intensas (agosto, setembro e outubro) para que a população possa usufruir dos serviços da distribuidora sem receio da conta estourar o orçamento familiar.

Eis aqui, uma sugestão de pauta a ser lapidada pelos concorrentes e levantar a fundo a viabilidade e reais condições de pôr em prática um projeto de lei de tamanha envergadura no que diz respeito à qualidade de vida da população cuiabana.

A quem se interessar, a ideia foi dada de graça!

 

 

 

 

 

Por Francisca Carmélia Monteiro, a “Chica Melo Monte”, cuiabana, jornalista raiz, crítica, analista e opinativa.

 

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