Editorial – Tempestade em copo d’água

A imprensa velha perdeu há tempos o escrúpulo e a responsabilidade com o ofício do jornalismo perante a sociedade e isso parece, cada dia mais irreversível.

10/11/2023 05:11

“A prestação de um desserviço civil e social é de uma grandeza imensurável!”

Foto: Reprodução/Senado Notícias

Recentemente a Polícia Federal deflagrou a operação Hermes II, o que tem como foco o setor de mineração (garimpos) com suspeitas de comércio ilegal de matéria prima – mercúrio.

A operação avançou para além de MT, atingindo outros estados com mandados de buscas a serem realizadas em diversos endereços de possíveis suspeitos envolvidos. Ao todo, conforme dados divulgados pela própria PF, somam-se 16 nomes, entre eles, sem mencionar direta ou indiretamente qualquer ligação com as acusações das práticas ilícitas alardeada pela imprensa local e nacional, o então empresário e filho do governador Mauro Mendes.

Oras, se mediante o pedido preventivo da instituição investigadora (PF) ao então MPF, essa segunda instituição nega expedir tal mandado por total e completa ausência de materialidade que comprove qualquer ligação direta ou indireta dos nomes apontados na operação, o carnaval midiático incitado pela imprensa algoz do Governo do Estado foi mais uma vez leviano e irresponsável com a lisura dos fatos e tampouco em preservar a imagem dos acusados.

Com intuito claro de promover descrédito do atual Governo, foi promovido um verdadeiro “terrorismo” com o nome do filho do chefe do executivo estadual. Vale lembrar que, a celeuma entre a atual gestão e o grupo de comunicação autor da sensacionalista e fantasiosa reportagem é ativa e ao que tudo indica sem data para trégua.

Esse tipo de comportamento “cão” do mundo da comunicação foi acompanhado na última gestão federal, a qual o então presidente à época, Jair Messias Bolsonaro, tirou a venda dos olhos de uma população “cega” por décadas pela atuação manipuladora de uma poderosa emissora televisiva.

Hoje, essas tempestades em copo d’água construídas por trás de viés de interesses econômicos, não são mais palatáveis a uma população, em sua maioria, atenta a mediocridades particulares de profissionais que prezam quase tudo, menos o compromisso com a informação.

A prestação de um desserviço civil e social é de uma grandeza imensurável!

Cabe à população se indignar e repudiar tais ações midiáticas, como também, se agarrar além da justiça divina (uma vez que a justiça dos homens é lenta e tendenciosa) a uma clássica frase, muito usada pelo finado fundador desse, hoje, espaço eletrônico de opiniões, jornalista J.Maia: “pior seria, se pior fosse”.