Opinião – Conversas sobre eleições para prefeitos

O prefeito tem força suficiente para eleger seu sucessor? A oposição viria com qual nome para esse enfrentamento eleitoral no ano que vem? Questiona Alfredo da Mota Menezes.

10/11/2023 05:50

“Colocações de Mauro fez a coisa tomar rumo diferente nas diferentes conversas”

Em Cuiabá uma das novidades foi aquela em que Mauro Mendes pedia para que Eduardo Botelho e Fábio Garcia conversassem e se entendessem sobre a eleição para prefeito no ano que vem.

Os dois pertencem ao União Brasil, existe uma disputa interna para ver quem será o candidato do partido. A outra novidade, mais recente, que os candidatos se submetam a uma pesquisa qualitativa.

As colocações do Mauro fez a coisa tomar rumo diferente nas diferentes conversas.  Os dois, Botelho e Fabio, conversaram na semana passada e não chegaram a um denominador comum. Botelho rejeitou também a pesquisa qualitativa e insiste na quantitativa, em que está à frente. Tem liderança no partido dizendo que o caminho do Botelho é deixar a sigla.

Outros acreditam que podem ser ainda criados critérios novos e, a partir dali, se tirar o candidato. Vai valer pesquisas eleitorais ou qualitativas ou ambas? Apoios maiores de vereadores e outros políticos?  Botelho recua mesmo em sair do União Brasil ou, frente ao impasse, vai mesmo para o PSD? Acredita-se que esse assunto vai dar uma sossegada até o retorno do Mauro à China e índia.

Botelho estando em outro partido, os irmão Campos, que pertencem ao União Brasil, o apoiaria ou trabalhariam pelo candidato do seu partido à prefeitura? Abriu-se um leque de falas sobre esse assunto.

Do outro lado da ponte, Várzea Grande, o Flavio Frical, que foi oposição ao Kalil Barracat, disse que o apoiaria na eleição do ano que vem, mas que não subiria no palanque com ele se os Campos estivessem lá. Imediatamente recebeu bordoadas dos dois irmãos. Este grupo já tem até o vice do Kalil que seria o filho do Jaime.

Mas o que estava estranho mesmo era o segundo colégio eleitoral do estado ainda não ter nome para enfrentar o atual prefeito.  Recentemente, Tião da Zaeli apresentou o nome da advogada Flavia Moretti para a disputa. Já foi presidente da OAB ali. Tem pouca experiência politica e eleitoral.

Mas um dado sobre Várzea Grande em eleição. É sugestiva a união politica entre a família Campos e os Baracat. Antes, com Sarita Baracat no comando, era um grupo politicamente contra os Campos. Hoje os dois lados jogam juntos em eleições ali. Seria o mesmo se a Sarita e o Nico Baracat, avó e pai do Kalil, estivessem vivos?

Em Rondonópolis, mostram fatos do momento,  um grupo politico fala em formar uma frente de oposição eleitoral para enfrentar o candidato do atual prefeito, José do Pátio. São citados até os nomes de possíveis apoios do atual prefeito: Aylon Arruda, vice do Zé Pátio, Carlos Agostini, PSD e Paulo Correia do PSB.

O prefeito tem força suficiente para eleger seu sucessor? A oposição viria com qual nome para esse enfrentamento eleitoral no ano que vem? Como se posicionariam Wellington Fagundes e Carlos Bezerra frente a esse momento politico?

Só especulação, como é natural nas conversas sobre uma próxima eleição. A de prefeitos no ano que vem já entrou na roda das ilações.

 

 

 

 

 

Por Alfredo da Mota Menezes é analista político.

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