Opinião – Sem medo das ruas

E que seja a primeira manifestação de muitas após o 8 de janeiro. Os militantes da imprensa fingem não ver essa gente toda nas ruas. Mas elas estão lá, não são golpistas. Escreve Rodrigo Constantino.

27/11/2023 12:50

“É por isso que o sistema autoritário brasileiro quer “limpar” as ruas dos bolsonaristas”

Foto: Reprodução/Instagram Deputado Messias Donato

O UOL exagerou em sua liberdade para desinformar e falou em apenas mil pessoas na Av. Paulista este domingo. Já o Globo, com base na turma da USP, multiplicou pelo cabalístico número 13 e falou em 13 mil “bolsonaristas”. Mas na verdade foi muito mais gente, patriotas cansados do elo macabro entre comunistas corruptos e tucanos togados contra o país.

Com apenas três dias de mobilização, parlamentares de direita conseguiram atrair uma multidão para as ruas, mesmo após toda a intimidação do sistema. Não custa lembrar que pessoas inocentes pegaram anos de prisão por manifestar sua opinião no 8 de janeiro, tudo com base em inquéritos ilegais controlados pelo ministro Alexandre de Moraes e a narrativa de apoio da velha imprensa corrompida.

Não obstante, o povo mostrou não ter medo. Uma parcela da população sinalizou que não vai se curvar diante das ameaças, que não vai se calar perante a censura, que não vai aceitar passivamente que os verdadeiros golpistas destruam o Brasil. Vencer esse medo é o primeiro passo para uma reação concreta, para pressionar o Congresso a fazer sua parte e impor limites aos abusos supremos para restaurar a ordem democrática e o Estado de Direito.

“A multidão fica mais entusiasmada e otimista quando deveria ser cautelosa e prudente; e tem mais medo quando deveria ser ousada”, disse Humphrey Neill. “Nenhuma paixão rouba tão eficazmente da mente todos os seus poderes de agir e raciocinar como o medo”, alertou Edmund Burke. “Coragem é resistência ao medo, domínio do medo – e não ausência do medo”, lembrou Mark Twain.

“Aqueles que abririam mão da liberdade essencial para adquirir um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança”, fulminou Benjamim Franklin sobre a covardia de quem topa um pacto mefistofélico para se proteger no curto prazo. A vida é feita de riscos, e é preciso coragem para não sucumbir ao medo paralisante. Mas é o único caminho de quem deseja ser livre.

Todo tirano teme povo nas ruas. É por isso que um dos primeiros atos de ditadores é dar um jeito de impedir o povo nas ruas. Foi o que fez Chávez na Venezuela. O companheiro de Lula mandou seus milicianos cubanos para cima dos jovens manifestantes, muitos foram presos e alguns morreram. As ruas venezuelanas ficaram livres… do povo. Putin fez o mesmo na Rússia.

É por isso que o sistema autoritário brasileiro quer “limpar” as ruas dos “bolsonaristas”. Com a narrativa da imprensa que os trata com golpistas, terroristas, e com as medidas absurdas do STF contra centenas de patriotas acusados a granel, em lote, com culpa coletiva, o intuito era assustar o povo. Mas este mostrou que não vai ceder ao medo.

Parabéns a todos os envolvidos! E que seja a primeira manifestação de muitas após o 8 de janeiro. Os militantes da imprensa fingem não ver essa gente toda nas ruas. Mas elas estão lá, não são golpistas, e têm todo direito de manifestar sua opinião. Vencer o medo de reconquistar as ruas brasileiras para o verde e amarelo da Pátria é fundamental para libertar o país das garras vermelhas dos comunistas.

 

 

 

 

Por Rodrigo Constantino, economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

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