Opinião – Grande estadista 

Botelho disse não ter se reunido com o governador Mauro Mendes, e que ele pediu prazo de mais uma semana para definir quem será o candidato da sigla. Escreve Licio Antonio Malheiros.

25/01/2024 06:04

“Dois grandes nomes têm se colocados à disposição do União Brasil”

Reprodução.

Dois grandes nomes da política mato-grossense, têm seus nomes colocados à disposição do partido (União Brasil), na condição de pré-candidatos, a majoritária na disputa rumo ao Palácio Alencastro.

A chamada em questão vem corroborar, com a condução dessa disputa harmoniosa e respeitosa, envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) Eduardo Botelho e o secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia.

Esta disputa salutar para que chegue a um denominador comum, necessário se faz, que um dos postulantes à vaga no partido seja escolhido pelo presidente do diretório estadual o governador Mauro Mendes, ou que o mesmo, libere um deles, no caso, o mais provável Eduardo Botelho.

Não conheço o deputado estadual Eduardo Botelho, muito menos Fábio Garcia, porém sei se trata de dois nomes do cenário político mato-grossense, que entraram em disputa rumo ao Alencastro pela sigla (União Brasil).

É clara e cristalina a maior proximidade do governador Mauro Mendes, com o Fábio Garcia por motivos de foro íntimo dele.

Por certo, essa maior sinergia pelo Fábio Garcia envolva fatores pessoais, isso é perfeitamente compreensivo; Eduardo Botelho sabe disso.

Tanto é verdade, que na segunda-feira (22) em conversa com os jornalistas, ele deu claros sinais de estar querendo uma definição imediata por parte do partido, para que ele possa tranquilizar-se e, trabalhar sua pré-candidatura já definida, sem que haja esse diapasão.

O que conforta Botelho, é saber que existe uma plêiade de partidos que aguardam com ansiedade, a sua saída do União Brasil.

Botelho disse não ter se reunido com o governador Mauro Mendes, e que ele pediu prazo de mais uma semana para definir quem será o candidato da sigla.

Botelho reforça ao dizer “Ele pediu mais uma semana e eu estou aguardando; agora, a única coisa que eu quero é que ele resolva, ele tem a preferência dele, então ele me dê logo a carta [de libertação] só isso. Não pedi mais nada, não pedi para mudar ninguém, nada. Só que haja uma definição. Ele [Mauro disse que essa decisão tem que ser discutida com o partido]”.

Indagado por um repórter, que o questionou dizendo “Se essa demora não inviabilizaria sua candidatura”, convicto e seguro respondeu “tudo está no seu tempo certo” e que poderia ter ‘mais uma carta na manga’.

Dando ênfase a sua fala ele diz “Estamos no tempo certo e tudo está caminhando. E talvez eu tenha mais de uma carta na manga” disse Botelho e foi além ao dizer “Estou guardando os meus curingas a sete chaves, evitando divulga-los”.

Pela eloquência em sua fala, Botelho, parece ter mais bala na agulha do que se pensa.

 

 

 

 

 

Por Licio Antonio Malheiros é professor e geógrafo.